SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.19 número03Manifestações e prevalência de bullyng entre alunos com altas habilidades/ superdotaçãoA questão linguística na inclusão escolar de alunos surdos: ambiente regular inclusivo versus ambiente exclusivamente ouvinte índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Revista Brasileira de Educação Especial

versión impresa ISSN 1413-6538

Resumen

MORGADO, Fabiane Frota da Rocha et al. Facilitadores e barreiras percebidos por pessoas com cegueira congênita para a prática de atividade física. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2013, vol.19, n.03, pp.379-394. ISSN 1413-6538.

A prática de atividade física é um importante elemento para um estilo de vida saudável. Entretanto, entre pessoas com deficiência visual, esta prática pode ser reduzida, o que torna este grupo suscetível ao desenvolvimento de patologias associadas à inatividade física. Este estudo teve por objetivo investigar facilitadores e barreiras percebidas por pessoas com cegueira congênita para a prática de atividade física. Foram realizados dois grupos focais com onze sujeitos adultos com cegueira congênita, sendo seis mulheres e cinco homens, com idade média de 34 anos (+ 7 anos). A análise de conteúdo foi utilizada para interpretar os dados. Duas grandes categorias foram apresentadas nos resultados, classificadas como “principais facilitadores para a prática de atividade física” e “principais barreiras para a prática de atividade física”. Os facilitadores (família, professores de Educação Física especializados, instituição especializada, materiais adaptados, e reconhecimento dos benefícios) e as barreiras (família, professores de Educação Física despreparados, limitada infraestrutura em centros de atividade física, sentimentos de exclusão em aulas de Educação Física, dificuldade na habilidade espacial e na coordenação motora) apontados pelos participantes mostraram-se complexos e multifacetados, de ordem social, ambiental e pessoal. Considerando os benefícios da atividade física, é fundamental que os profissionais da área adaptem estratégias de inclusão adequadas à participação de pessoas que não enxergam, possibilitando-lhes explorar diferentes possibilidades de movimento na sua relação com o mundo, as quais poderiam atuar positivamente em seu desenvolvimento biológico, psicológico e social.

Palabras clave : Educação Especial; Inclusão; Estilo de Vida Sedentário; Pessoas com Deficiência Visual.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )