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Revista Brasileira de Educação Especial

versão impressa ISSN 1413-6538versão On-line ISSN 1980-5470

Resumo

EBERSӦHN, Liesel. Reunindo-Se para Transformar Vidas na Desigualdade: Incluindo o Conhecimento Nativo Baseado em Evidências nas Agendas de Educação Inclusiva. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2024, vol.30, e0108.  Epub 26-Set-2024. ISSN 1980-5470.  https://doi.org/10.1590/1980-54702024v30e0108.

Este artigo utiliza o caso do conhecimento afrocêntrico sobre resiliência para defender a presença do conhecimento nativo nas agendas de educação inclusiva para permitir a transformação em espaços altamente desiguais. A premissa é de que o conhecimento local e nativo serve como evidência de uma proteção eficaz e eficiente contra a desigualdade, que fornece informações sobre opções de transformação de baixo limiar. Quando as pessoas estão em risco estrutural desproporcional, elas têm acesso limitado aos recursos, e o seu potencial para prosperar é limitado - como é o caso em contextos de economia emergente. Ironicamente, embora a necessidade de transformação seja maior em contextos extremamente desiguais, o conhecimento do Sul Global e das economias emergentes continua sub-representado nos discursos globais sobre desenvolvimento. Pelo contrário, as agendas e os mecanismos de desenvolvimento (incluindo para a educação inclusiva) baseiam-se em noções eurocêntricas e do Norte Global de mudança, inclusão, bem-estar, distribuição de recursos e prestação de serviços. O conhecimento nativo fornece provas de como, intergeracionalmente, as pessoas recorrem aos recursos disponíveis como forma de aproveitar recursos limitados e promover um desenvolvimento inclusivo e positivo para muitos. O artigo utiliza as evidências de uma teoria da psicologia nativo-afrocêntrica, Resiliência com Recursos de Relacionamento, para postular o uso do conhecimento nativo na educação inclusiva para permitir a transformação em resposta às dificuldades, a qual promove o bem-estar coletivo e inclusivo.

Palavras-chave : Ciência da sustentabilidade; Eficácia coletiva do apoio social; Visão de mundo interdependente e coletivista; Competência socioemocional.

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