SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.04 número01  suppl.01 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)

versão impressa ISSN 1414-4077

Resumo

CARNOY, Martin. A globalização da inovação, competição nacionalista e a internacionalização do treinamento científico. Avaliação (Campinas) [online]. 1999, vol.04, n.01, suppl.01, pp.07-18. ISSN 1414-4077.

Richard Gordon contribuiu enormemente para nossa compreensão do desenvolvimento capitalista com sua atenção à rápida mudança da indústria da informação na direção da inovação globalizada, Neste texto eu tento ampliar o trabalho de Gordon pela análise das relações entre a inovação globalizada e o estado nacional como principal organizador da formação do conhecimento através da educação e do treinamento em pesquisa. Eu mostro que os estados nacionais cooperam internacionalmente, mesmo quando buscam uma política agressiva de produção e aquisição de conhecimento "nacionalista" para estimular a competitividade doméstica. As políticas de investimento educacional dos estados são nacionalistas e, intencionalmente ou não intersticialmente cooperativas. Educação em geral e educação superior em particular, são historicamente associadas a objetivos intrinsicamente nacionais, tais como promoção da cultura nacional e construção de elites nacionais. Porém, políticas de investimento educacional nacional são também altamente internacionalizadas. Mesmo naqueles países que buscam conscientemente, nas palavras de Gordon, "[ampliar] o espaço econômico nacional, criar vantagens absolutas e sistemas nacionais de inovação", os profissionais da ciência são treinados regularmente em países desenvolvidos e podem trabalhar nos pólos de pesquisa de firmas globalizadas. Os recentes esforços dos estados para dirigir a educação superior para ciência e engenharia - embora pretendendo capturar rendas da inovação - têm resultado, indiretamente e talvez, inadvertidamente, em um novo tipo intersticial de cooperação na inovação global, especialmente à medida em que, oferecem aos empreendimentos globais e países desenvolvidos novas fontes de capital humano científico para pesquisa básica e aplicada. Entretanto, sob as circunstâncias corretas, estas políticas também apóiam seus objetivos pretendidos de ajudar os países a criarem vantagem absoluta.

Palavras-chave : Educação Superior; Inovação; Globalização; Pesquisa.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )