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Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)

versão impressa ISSN 1414-4077

Resumo

RODRIGUES JUNIOR, Emílio  e  FERNANDES, Fabricio Juliano. Proposta de inclusão de carga horária semipresencial em cursos superiores presenciais. Avaliação (Campinas) [online]. 2014, vol.19, n.01, pp.179-192. ISSN 1414-4077.

Com as tecnologias digitais e educacionais, a aplicação de conceitos, teorias e metodologias mais interativas e dinâmicas estão sendo utilizadas na Educação a Distância (EaD), mudando o foco do processo de ensinar/aprender. O presente texto tem o objetivo de analisar a evolução da educação a distância e a possibilidade de inclusão da modalidade semipresencial em cursos superiores de graduação já reconhecidos pelo Ministério da Educação. A implantação da semipresencialidade, devidamente regulamentada pela portaria 4.059, deve ser discutida em cada Instituição de Ensino, uma vez que as realidades são distintas e as necessidades de formação dos professores que irão atuar nessa modalidade não são as mesmas. O presente estudo surge na seqüência de diversas preocupações e tem como problema de pesquisa: é possível e viável a implantação de 20% da carga horária a distancia? Com as novas tecnologias, as Instituições podem adaptar os projetos pedagógicos dos cursos prevendo a inclusão da semipresencialidade em cursos já reconhecidos. Essa modalidade pode favorecer o desenvolvimento da aprendizagem autônoma nos estudantes. Evidentemente que o professor tem papel decisivo na efetivação do processo e precisará estar preparado para esta nova situação de aprendizagem, sob pena de criar resistências e comprometer o espírito do ensino presencial. Não se trata de uma facilidade e sim de um acompanhamento do professor nas execuções das atividades complementares de estudo. Isso posto, não se pode prescindir de investigar a realidade em que estes sujeitos estão inseridos, especialmente sua prática pedagógica, formação e experiências e a relação que mantêm dentro e fora da escola, uma vez que esses elementos poderão ser determinantes na medida em que os objetivos e expectativas pela incorporação das novas tecnologias podem vir a modificar a ação docente. As novas tecnologias podem ser aliadas e melhor utilizadas nas interações com os alunos, sendo útil o seu aprendizado. A inclusão do ensino semipresencial nos cursos de graduação, portanto, é validada e benéfica quando realizada de forma coerente, com anuência dos envolvidos e com fins pedagógicos e não econômicos.

Palavras-chave : Educação a Distancia; Ensino Semipresencial; Professores; Ensino e Aprendizagem; Tecnologias de Informação.

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