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Revista de Educação PUC-Campinas

versão impressa ISSN 1519-3993versão On-line ISSN 2318-0870

Resumo

FERREIRA, André Soares. Civilização e habitus fronteiriço na obra de José de Melo e Silva. Educ. Puc. [online]. 2019, vol.24, n.3, pp.351-365. ISSN 2318-0870.  https://doi.org/10.24220/2318-0870v24n3a4605.

O presente artigo visa refl etir sobre aspectos constituintesdo habitus fronteiriço a partir das obras “Fronteirasguaranis” e “Canaã do Oeste”, de José de Melo e Silva.As referidas obras integram o corpus historiográfi cosul-mato-grossense e revelam elementos integrantes doprocesso civilizador da fronteira Brasil-Paraguai. Utiliza-sea Teoria dos Processos Civilizadores, desenvolvida pelosociólogo alemão Norbert Elias, como aporte teórico.Habitus, entendido como segunda natureza, desenvolve--se no processo histórico-social que se constitui nodesenvolvimento das diversas sociedades marcadas porfi gurações interdependentes. Compreende-se que ohabitus fronteiriço criticado por Melo e Silva na década de 1930, revela aspectos da constituição e dos processos civilizadores da fronteira Brasil-Paraguai.Suas observações revelam as interdependências dos processos sociais e o caráter histórico e social daconstituição da identidade regional. Conclui-se que o processo civilizador fronteiriço está em curso eque as relações interdependentes entre brasileiros e paraguaios, descendentes guaranis, produziramum habitus distinto e característico da região.

Palavras-chave : Brasil-Paraguai; Educação; Fronteira; Historiografia; Processo civilizador.

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