SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.18 número4Metamorfose ambulante a desidentificação carnavalesca de Ney Matogrosso na militadura brasileira índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


ETD Educação Temática Digital

versão On-line ISSN 1676-2592

Resumo

MIRZOEFF, Nicholas. O direito a olhar. ETD [online]. 2016, vol.18, n.4, pp.745-768. ISSN 1676-2592.  https://doi.org/10.20396/etd.v18i4.8646472.

Este ensaio foi publicado como prévia do meu livro "The Right to Look: A Counterhistory of Visuality". Ele foi escrito primeiramente como apresentação para a Conferência sobre Cultura Visual na Universidade de Westminster, organizada por Marq Smith e Jo Morra em 2010. Em "O direito a olhar", desenvolvi um quadro descolonial comparativo para os estudos de cultura visual. Considerando a modernidade como uma competição em curso entre visualidade e contravisualidade ("O direito a olhar"), apresento como a visualidade conecta autoridade e poder, naturalizando a referida conexão. A visualidade, conceito do início do século XIX, refere-se à visualização da história, e tem sido fundamental para a legitimação da hegemonia ocidental. Neste texto, identifico três "complexos de visualidade": 1. a escravidão nas plantations; 2. o imperialismo; e 3. o atual complexo militar-industrial. Explico como em cada um desses complexos o poder é tornado auto-evidente graças à técnicas de classificação, separação e estetização. Ao mesmo tempo, apresento como cada complexo de visualidade tem sido combatido: pelos escravizados, pelos colonizados, e pelos oponentes da guerra, os quais proclamam sua autonomia da autoridade, reivindicando o direito a olhar.

Palavras-chave : Complexos de Visualidade; Cultura Visual; Visualidade; Contravisualidade.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português     · Português ( pdf )