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ETD Educação Temática Digital

versão On-line ISSN 1676-2592

Resumo

VALLE VAZQUEZ, Ana María  e  JIMENEZ GARCIA, Marco Antonio. Escola como fábrica de sujeitos. Gênese da modernidade escolar no México. ETD [online]. 2017, vol.19, n.4, pp.642-668. ISSN 1676-2592.  https://doi.org/10.20396/etd.v19i4.8648659.

Trata-se de um artigo que descreve quatro maneiras nas cuales são evidenciados os exercícios de poder como produção de sujeitos, a saber: a guerra, a luta racial, a disciplina e normalização, isto é mostrado com práticas escolares específicas do México moderno. O método utilizado problematiza a escola como fábrica de sujeitos, usando ferramentas conceituais foucaultianas. Aceitamos, com Foucault, que não trata-se de perguntar aos sujeitos como, por que e em nome de que direito (divino, econômico ou legal) podem aceitar ou deixar someter, mas destina-se a mostrar como as relações de sujeição específicas fabrican aos sujeitos. No exercício do poder nenhum sujeito é neutro, já que é necessariamente sempre o adversário de alguém. Um resultado deste teste é que o professor é um sujeito do exercício do poder da educação escolar básica, onde as relações de poder às que foi submetido o normalista são a distinção racial, a padronização de conhecimento e trabalho medicalizada ao serviço do Estado. Estas relações de força da vida e em a vida são as maneiras como temos defendido a sociedade moderna a que pertencemos.

Palavras-chave : Escola Moderna; Fábrica de Sujeitos; Exercícios do Poder; Disciplina; Normalização.

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