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ETD Educação Temática Digital

versão On-line ISSN 1676-2592

Resumo

DUQUE, Thiago. QUEM AINDA RI DA BICHA PRETA, EFEMINADA E POBRE? FUNK, (RE)CONHECIMENTO E DIREITOS LGBT EM TEMPOS DE PÂNICO MORAL. ETD - Educ. Temat. Digit. [online]. 2019, vol.21, n.4, pp.889-907.  Epub 29-Abr-2021. ISSN 1676-2592.  https://doi.org/10.20396/etd.v21i4.8654808.

Esse artigo discute a ideia de reconhecimento através da imagem da bicha preta, efeminada e pobre, para pensar a questão dos direitos LGBT no contexto contemporâneo. Isso é feito a partir das reações críticas de LGBT e não LGBT diante do clipe da música Me Solta, do cantor de funk Nego do Borel. O clipe da referida música é entendido nessa reflexão como um artefato cultural produzido e (re)produtor de relações de poder e subjetividades que, via a imagem risível de uma figura bastante difundida na mídia nacional, ensina o quanto a questão do reconhecimento tem sido diferente em relação há décadas. A metodologia empregada é a “etnografia de tela”, isto é, aquela que utiliza técnicas da etnografia associadas a estratégias de análises de imagens e filmes. A reflexão teórica é demarcada, principalmente, por autoras/es pós-críticos (feminismos, queers, pós-coloniais e decoloniais). Conclui-se, entre outros pontos, a necessidade de pensar, em tempos de pânico moral e de maior reivindicação dos direitos LGBT, o estigma e os campos de inteligibilidades diante das novas experiências de reconhecimento e identificação, dos LGBT e não LGBT, mesmo via os discursos de não representatividades.

Palavras-chave : Artefato Cultural; Reconhecimento; Direitos LGBT; Funk.

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