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ETD Educação Temática Digital

versão On-line ISSN 1676-2592

Resumo

CAZETTA, Valéria  e  GONCALVES, Ingrid Rodrigues. O DIA QUE O AUDIOVISUAL INVADIU A AULA DE GEOGRAFIA E (DES)NORTEOU O CINEMA. ETD - Educ. Temat. Digit. [online]. 2021, vol.23, n.2, pp.335-353. ISSN 1676-2592.  https://doi.org/10.20396/etd.v23i2.8661484.

Nosso intuito, neste texto, é apresentar os resultados de um estudo realizado pela Rede internacional de pesquisas “Imagens, geografias e educação” acerca de como professoras/es de geografia relacionam cinema e práticas docentes. Valemo-nos de parte das respostas desse estudo para ponderar como materiais cinematográficos e audiovisuais são empregados nas ambiências escolares. Relacionamos tais ponderações com macrodiretrizes do setor audiovisual brasileiro e observações acerca do uso corriqueiro do audiovisual em nossas vidas na contemporaneidade. Nossa hipótese de trabalho é que o encontro entre geografia, cinema, audiovisual e educação acontece numa fronteira tênue, especialmente no contexto da sociedade educativa – epicentro de um modo de vida alicerçado no aprendizado vitalício, que tem nos materiais audiovisuais uma de suas grafias fulcrais. Para esquadrinhar essa hipótese, articulamos quatro peças discursivas por meio de uma análise micropolítica e concluímos que, a partir do referido encontro, haveria algo de paradoxal em torno do que viria a ser o sentido e o não-sentido na educação geográfica. O sentido costuma ser entabulado, na esteira das pedagogias construtivistas, à axiomática de que, para aprender, é condição sine qua non despertar o interesse dos estudantes para algo ou alguma coisa. O não-sentido seria o oposto disso, ou seja, acontecimentos rotineiros que, ao atravessarem e modificarem as dinâmicas do tecido social, adentrariam as aulas de geografia, embaralhando as fronteiras entre o cinema e o audiovisual.

Palavras-chave : Educação; Cinema; Audiovisual; Ensino de geografia; Mudança social e educação.

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