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Revista Brasileira de Educação Médica
versão On-line ISSN 1981-5271
Resumo
MASSUDA, Adriano; BARROS, Nelson Filice de; ESTEVES, Roberto Jorge Freire e GUIMARAES, Viviane Ribeiro. Uma chama que se apaga: residência de medicina preventiva e social. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2009, vol.33, n.04, pp.632-642. ISSN 1981-5271.
O processo de extinção da residência de Medicina Preventiva e Social (RMPS) constitui um paradoxo diante da necessidade de médicos com especialização em Saúde Coletiva para atuar no Sistema Único de Saúde. O presente artigo realizou uma revisão do processo histórico de construção das RMPS e investigou a estrutura atual dos programas remanescentes a partir da análise dos cenários de prática e das atividades práticas e teóricas desenvolvidas. Ao final foi possível construir uma tipologia em que se identifica o tipo Generalista em Saúde Coletiva, que aborda as três áreas nucleares da Saúde Coletiva; o tipo da Epidemiologia, no qual o foco é exclusiva mente essa área; e o tipo da Saúde Comunitária, que se centra na Atenção Primária em Saúde. Do cruzamento do processo histórico de construção com a realidade atual, pode-se inferir que os fatores que têm contribuído para a extinção da RMPS são principalmente a ausência de políticas de Esta do para formação na área, bem como o não comprometimento de sujeitos sociais que se relacionam com essa residência, levando à existência de anacrônicas diretrizes orientadoras para formação profissional.
Palavras-chave : Educação em Saúde; Internato e Residência; Saúde Pública; Políticas de Saúde.