SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.41 número1O Teste de Progresso como Indicador para Melhorias em Curso de Graduação em MedicinaPercepção sobre o Internato de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro pelos Preceptores do Serviço na Atenção Básica: um Estudo de Caso índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

GIGLIO, Margareth Rocha Peixoto et al. Conhecimentos dos Médicos Residentes de Ginecologia e Obstetrícia sobre Contracepção Hormonal em Situações Especiais. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2017, vol.41, n.1, pp.69-78. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n1RB20160023.

Introdução

Os anticoncepcionais hormonais (ACH) vêm sendo utilizados e difundidos desde a década de 1960. Sua importância atualmente é inegável, pois eles são responsáveis pelo tratamento e prevenção de várias doenças ginecológicas. A evolução dos ACH consistiu na implantação de uma ampla variedade de contraceptivos, de diferentes dosagens, combinações e formas de administração. Com o intuito de orientar sobre a segurança dos vários métodos contraceptivos em contextos específicos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o guia Critérios de Elegibilidade para o Uso de Contraceptivos.

Objetivo

Este estudo objetiva avaliar o conhecimento dos residentes de Ginecologia e Obstetrícia de Goiânia a respeito da contracepção hormonal, de acordo com o guia Critérios de Elegibilidade para o Uso de Contraceptivos da OMS.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com residentes de Ginecologia e Obstetrícia de dois hospitais de Goiânia (GO), um filantrópico e outro da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. Foi aplicado um questionário com perguntas de cunho epidemiológico e perguntas técnicas sobre indicações e contraindicações de determinados métodos contraceptivos nas seguintes situações especiais: cefaleias, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, tromboembolismo, trombose arterial e embolia pulmonar. Foi realizada análise univariada, e os dados foram dispostos em tabelas de frequência.

Resultados

Os questionários foram respondidos por 33 residentes, com média de idade de 29,2 anos, dos quais 61% afirmaram ter formação adequada sobre contracepção; 63% se sentiam aptos a prescrevê-los; e os residentes dos dois últimos anos se sentiram mais seguros (82,4%) do que o grupo de recém-chegados à residência e os residentes do primeiro ano (75%), porém não foi obtida diferença significativa entre eles.

Conclusão

Os anos de residência médica não foram suficientes para melhorar significativamente os conhecimentos a respeito dos critérios de elegibilidade da OMS entre os grupos iniciais e finais do curso de residência, apesar de oferecerem maior segurança na prescrição.

Palavras-chave : Anticoncepção; Ginecologia; Educação Médica; Organização Mundial de Saúde.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )