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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

PICOLI, Renata Palópoli et al. Competências Propostas no Currículo de Medicina: Percepção do Egresso. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2017, vol.41, n.3, pp.364-371. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n3RB20160027.

Introdução:

As Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Medicina trouxeram novos delineamentos de formação e desenvolvimento de habilidades e competências que instrumentalizam o médico para sua atuação.

Objetivo:

Identificar a percepção do egresso quanto à aquisição de competências e habilidades previstas no projeto pedagógico do curso de Medicina.

Métodos:

Estudo transversal com 229 egressos do curso de Medicina, entre 2005 e 2012, da Universidade Anhanguera-Uniderp de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por meio de questionário autoaplicável, no período de abril a julho de 2013, contendo 34 competências e habilidades, avaliadas por meio da escala do tipo Likert.

Resultados:

Quanto à aquisição de competências gerais, observaram-se respostas ″bom″ ou ″muito bom″ para a maioria dos itens pesquisados. Para a competência referente à comunicação, os maiores índices de respostas “muito bom” foram nos domínios “ser capaz de interagir e se articular com outros profissionais de saúde” (60%) e “ser capaz de manter a confidencialidade das informações” (68%). Em relação às competências específicas, a maior parte dos egressos referiu como “bom” ou ″muito bom″ a aquisição da maioria dos domínios. Observou-se ainda que os domínios “utilizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente″ e ″dominar os conhecimentos de fisiopatologia, do tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência″ tiveram os maiores índices de respostas ″bom″, 62% e 59%, respectivamente. No que se refere à aquisição de competências complementares, os domínios referentes às práticas gerais e específicas, tais como “estabelecer relação médico-paciente”, “realizar exame físico correlacionando com as referências anatômicas” e “realizar exame físico geral e segmentar”, atingiram maior percentual de respostas positivas (bom ou muito bom). Já os domínios referentes à “realização de exame especial neurológico”, “realização do exame especial ortopédico” e “imobilização de fraturas” apresentaram respostas ruins e regulares, que, somadas, corresponderam a 49%, 69% e 83%, respectivamente.

Conclusões:

O estudo serviu de base para mudanças no curso, fornecendo subsídios para melhoria da qualidade de ensino e respondendo às necessidades do acadêmico na graduação.

Palavras-chave : Aprendizagem Baseada em Problemas; Educação Superior; Educação Médica; Currículo.

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