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Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

NASCIMENTO, Gabriel Mendes et al. Avaliação da Relação Médico-Paciente em Alunos Internos de um Curso de Medicina. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2018, vol.42, n.1, pp.161-170. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-52712018v42n1RB20170058.

Objetivo:

Avaliar as atitudes dos alunos internos de um curso de Medicina a respeito da relação médico-paciente, tendo como dimensões desta relação o cuidar e o compartilhar.

Métodos:

Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. No desenvolvimento da pesquisa foi utilizado um questionário com dados sociodemográficos ocupacionais e a Patient-Practitioner Orientation Scale (PPOS), que avalia a relação médico-paciente na perspectiva de estudantes. Foram entrevistados 136 alunos internos de um curso de Medicina de uma universidade de Goiânia (GO).

Resultados:

A média de idade dos alunos internos pesquisados foi de 24,7 (± 2,8), sendo 90 do sexo feminino (66,7%) e 128 (94,1%) solteiros. Os escores entre todos os alunos internos foram: global (4,48 ± 1,56), compartilhar (3,92 ± 1,59) e cuidar (5,04 ± 1,31). As mulheres apresentaram escores maiores no que tange ao fator “compartilhar” (3,97 ± 11,61) em relação aos homens (3,82 ± 1,54), com p = 0,034, e também na média global, feminino (4,51 ± 1,57) e masculino (4,40 ± 1,55), com p = 0,047. No fator “compartilhar”, aqueles que afirmaram ter realizado estágio extracurricular (3,98 ± 1,62) tiveram melhor escore do que os que não fizeram (3,81 ± 1,53), com p = 0,033. Os estudantes que apontaram a contribuição social na escolha do curso de Medicina (4,00 ± 1,58) apresentaram melhor escore no fator “compartilhar”.

Conclusão:

A maioria dos alunos internos pesquisados teve a atenção voltada à figura do médico e não à do paciente, o que é demonstrado principalmente pelo decréscimo dos escores no final dos períodos de formação. Em contrapartida, os acadêmicos acreditam que as expectativas, sentimentos e circunstâncias da vida do paciente possam interferir no tratamento. Mulheres, alunos que realizaram atividades extracurriculares durante o curso e estudantes que apontaram a contribuição social na escolha do curso apresentaram melhores resultados sob o ponto de vista de dialogar e permitir que o paciente faça parte do tratamento.

Palabras clave : Educação Médica; Internato e Residência; Relações Médico-Paciente.

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