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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

BUHRER, Bruna Elisa; TOMIYOSHI, Ana Carolina; FURTADO, Marcela Demitto  e  NISHIDA, Fernanda Shizue. Análise da Qualidade e Estilo de Vida entre Acadêmicos de Medicina de uma Instituição do Norte do Paraná. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2019, vol.43, n.1, pp.39-46. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-52712015v43n1RB20170143.

O objetivo do estudo foi avaliar o estilo de vida e estimar a prevalência do consumo de álcool, tabaco e outras drogas entre estudantes de Medicina de uma instituição de Maringá, no Paraná. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, exploratório realizado com universitários do primeiro ao sexto ano do curso de Medicina. A coleta de dados ocorreu de junho a agosto de 2017 por meio do instrumento autoaplicável denominado “Questionário de Estilo de Vida Fantástico”. Composto por 25 questões objetivas, esse instrumento considera o comportamento dos indivíduos no último mês e seus resultados permitem determinar a associação entre estilo de vida e saúde. A soma de todos os pontos permite chegar a um escore total que classifica os indivíduos em cinco categorias: “excelente”, “muito bom”, “bom”, “regular” e “necessita melhorar”. É desejável que os indivíduos atinjam a classificação “bom”. Quanto menor o escore, maior será a necessidade de mudança. Os critérios de exclusão adotados foram: estudantes menores de 18 anos e aqueles que não estivessem presentes no dia da coleta. Após a coleta, os dados foram transcritos para uma planilha eletrônica e posteriormente analisados utilizando-se estatística descritiva. Participaram da pesquisa 576 acadêmicos, dos quais a maioria com idade entre 21 e 25 anos, sexo feminino, cor/raça branca, solteiros, estudaram em escola privada no ensino médio e moram sozinhos. Em relação à escolaridade do pai e da mãe, observou-se que 73,61% e 83,68% estudaram por 12 ou mais anos, respectivamente. Menos da metade dos estudantes apresentaram diagnóstico de depressão ou outra patologia crônica psiquiátrica. Grande parte dos alunos não dorme bem e não se sente descansada. Observou-se alta prevalência de estudantes que estão satisfeitos com seus trabalhos ou funções. A maioria referiu não ter fumado no último ano e nunca ter usado drogas como maconha e cocaína, enquanto 81% relataram uma ingestão média de álcool por semana de zero a sete doses. A classificação predominante no EVF foi “bom”, e, com isso, conclui-se que os estudantes devem ser orientados a adotar um estilo de vida mais saudável, que se concilie com as atividades acadêmicas.

Palavras-chave : Educação Superior; Estilo de Vida; Estudantes de Medicina; Saúde.

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