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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

SOUZA, Daniel Ribeiro Soares de; TOSTES, Priscilla Passarelli  e  SILVA, Alexandre Sousa. Morte Encefálica: Conhecimento e Opinião dos Médicos da Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2019, vol.43, n.3, pp.115-122. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-52712015v43n3rb20180122.

Objetivos

Verificar o conhecimento dos médicos de UTI sobre o diagnóstico de morte encefálica (ME) e averiguar a opinião dos médicos de UTI sobre doação de órgãos.

Métodos

Estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal. Foram entrevistados 38 médicos que trabalham em UTI adulto em um hospital estadual da cidade do Rio de Janeiro. O instrumento de coleta de dados foi dividido em três partes: a primeira se referia a informações profissionais; a segunda era composta por nove questões fechadas, de múltipla escolha, que abordavam critérios técnicos para a realização do diagnóstico de morte encefálica; outras sete questionavam a opinião dos entrevistados sobre morte encefálica e doação de órgãos.

Resultados

A população do estudo possui média de idade de 38,45 anos (DP = 10,58). Em relação ao tempo de formação, observou-se a média de 11,87 anos (DP = 8,94). O quantitativo geral de acertos das questões conceituais foi de 8,07 (DP = 0,78). Dos 38 participantes, apenas 31,57% acertaram todas as questões. Observou-se que dois entrevistados (5,2%) não se consideravam seguros em realizar o exame clínico. Não foram encontradas diferenças significativas nos números de acertos em comparações referentes a idade e/ou sexo dos entrevistados.

Conclusão

Somente o grupo profissional de intensivistas teve participantes que acertaram todas as questões técnicas. No entanto, algumas questões básicas precisam ser mais bem discutidas. É importante a incorporação de disciplinas que abordem o tema nos cursos de graduação da área de saúde. Atitudes educativas sobre o tema podem ser mais bem difundidas nos cursos de graduação das diversas áreas de saúde, com a inclusão de disciplinas na grade curricular, bem como a abordagem do tema de forma extensiva nos cursos de especialização em terapia intensiva, de modo a permitir que se formem profissionais com maior grau de conhecimento sobre todo o contexto que envolve a ME e o processo doação-transplante, uma vez que esse processo não admite falhas em nenhuma das etapas.

Palavras-chave : –Terapia Intensiva; –Morte Encefálica; –Obtenção de Órgãos e Tecidos.

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