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Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

VOGEL, Karolyne Pricyla; SILVA, Jéssica Heloise Gomes da; FERREIRA, Letícia Caroline  y  MACHADO, Lara Cristina. Comunicação de Más Notícias: Ferramenta Essencial na Graduação Médica. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2019, vol.43, n.1, suppl.1, pp.314-321. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20180264.

A comunicação é um processo dinâmico e aberto. No âmbito da saúde, engloba desde a transmissão de mensagens, até a obtenção de informações. “Má notícia” pode ser considerada como toda a informação que envolva uma mudança drástica e negativa na vida da pessoa e na perspectiva do futuro. Conceder más notícias ao paciente inclui desde um diagnóstico de uma doença terminal, até doenças que interfiram em sua qualidade de vida. No Brasil, há uma problemática sobre esse assunto, pois há pouca inclusão da comunicação de más notícias na grade curricular , como também pouca prática da utilização de métodos de comunicação. Isso impacta diretamente tanto na vida profissional e pessoal do futuro médico, quanto na relação com o paciente. O presente estudo, transversal descritivo, teve como objetivo descrever a compreensão de acadêmicos do sexto ano e residentes do primeiro ano de medicina ao lidar com a comunicação de más notícias. O estudo foi conduzido nas cidades de Joinvile e Jaraguá do Sul.O estudo foi submetido à apreciação ética conforme as normas brasileiras e aprovado. Nosso A amostra constituiu-se de 63 participantes; os dados foram coletados por questionário entre abril e setembro de 2018, e expressos de forma descritiva por meio da frequência de cada resposta. Destacam-se como resultados que a tarefa considerada mais difícil pelos entrevistados foi a de conversar sobre o fim de tentativa de tratamento curativo; 61% consideram-se razoáveis na habilidade de contar más notícias; e envolver o familiar ou paciente na tomada de decisão é o fator mais difícil durante a discussão. Além disso, 74% dos participantes desconheciam algum método de comunicação e 44% acreditam que aulas práticas com pacientes reais seria uma forma efetiva de aprendizado. Conclui-se que o despreparo para mediar tais situações implica em condutas heterogêneas que poderiam ser evitadas com um melhor treinamento durante a graduação.

Palabras clave : Comunicação; Graduação; Materiais de Ensino; Escolas Médicas.

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