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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

COSTA, Deyvison Soares da et al. Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse em Estudantes de Medicina e Estratégias Institucionais de Enfrentamento. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, n.1, e040.  Epub 17-Mar-2020. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.1-20190069.

Introdução:

Este estudo teve como propósito estimar a prevalência de sintomas de estresse, depressão e ansiedade dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), associando-os com outros fatores.

Métodos:

Trata-se de um estudo quantitativo epidemiológico, do tipo transversal. Participaram desta pesquisa estudantes de Medicina da UFRN, distribuídos equitativamente entre os diferentes períodos do curso. Entregaram-se 288 questionários, no entanto validaram-se 279, os demais não foram respondidos corretamente. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN (Parecer nº 2.009.026) e todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), após serem informados sobre os objetivos da pesquisa. Para a coleta dos dados, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1. ficha de Identificação para os dados sociodemográficos, 2. Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), 3. Inventário de Depressão de Beck (IDB) e 4. Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Para análise dos resultados, realizaram-se análises descritivas a partir da média, do desvio padrão e da frequência dos dados coletados. A análise inferencial foi realizada para verificar a associação entre as variáveis de desfechos e os atributos dos estudantes.

Resultados:

Dos estudantes entrevistados, 66,3% tinham estresse e a maioria estava na fase de resistência (58,4%) com predominância de sintomas psicológicos (42,3%). Em relação à sintomatologia depressiva, 28% dos estudantes apresentavam sintomas: 51,3% com sinais de depressão de leve a moderada, 35,9% com sinais de depressão moderada e 12,8% com sinais de depressão severa. No que se refere à sintomatologia ansiosa, 66,3% dos estudantes apresentavam sinais de ansiedade em seu grau mínimo; e 33,7%, sinais de ansiedade leve, moderada ou severa. Desses últimos, 21,9% tinham sinais de ansiedade leve; 10,8%, sinais de ansiedade moderada; e 1%, sinais de ansiedade severa.

Conclusões:

Diante disso, acredita-se que as instituições de ensino superior devem se comprometer com o desenvolvimento integral dos seus estudantes apresentando estratégias institucionais para o enfrentamento dessa realidade.

Palavras-chave : Educação Médica; Saúde Mental; Estresse Psicolَgico; Ansiedade; Depressão.

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