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Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

NUNES, Geórgia Ferreira et al. Análise dos Níveis de Empatia de Professores e Preceptores Médicos de um Curso de Medicina. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, n.1, e043.  Epub 17-Mar-2020. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.1-20190107.

Introdução:

O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de empatia, bem como os aspectos sociodemográficos e pessoais relacionados a docentes e preceptores médicos de um curso de Medicina.

Métodos:

Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada por meio de questionários aplicados a docentes e preceptores médicos vinculados ao curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), desde o módulo I até o XII, os quais tinham contato direto com os acadêmicos, assim como com os pacientes. A amostragem utilizada foi por conveniência. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2018. Dois questionários foram aplicados, sendo um com dados sociodemográficos e o outro com a Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal (EMRI), que mensura multidimensionalmente a empatia.

Resultados:

Incluíram-se na pesquisa 101 médicos, entre docentes e preceptores. A média de idade foi de 45,2 (±8,4) anos. Quanto ao sexo, 45,5% da amostra foi composta pelo sexo feminino e 54,4% pelo sexo masculino. A maioria era casada (80,2%) e possuía alguma religião. Identificaram-se maiores escores de empatia no gênero feminino, nas dimensões FS (p = 0,0468), CE (p = 0,0219) e AP (p = 0,0230), bem como na média geral (p = 0,0057). Níveis maiores de empatia também foram identificados entre os que possuíam uma religião, na dimensão AP (p = 0,0074). Os aspectos pessoais que obtiveram maiores escores nas dimensões da escala foram docentes e preceptores médicos que afirmaram que procuram orientar os seus alunos sobre empatia, dimensões FS (p = 0,0341), CE (p = 0,0398), TP (p = 0,0464) e média geral (p = 0,0442); aqueles que afirmaram que são pessoas empáticas, dimensões FS (p = 0,0327), CE (p = 0,0061), TP (p = 0,0008) e média geral (p = 0,0067); aqueles que estão satisfeitos com suas atitudes no exercício da docência, dimensão TP (p = 0,0289).

Conclusão:

Os dados apontaram que aspectos sociodemográficos e pessoais dos docentes e preceptores médicos exercem influência direta em maiores ou menores níveis de empatia. Tal evidência é relevante, já que a formação de futuros médicos mais empáticos depende da influência desses docentes e preceptores médicos.

Palabras clave : Docentes de Medicina; Educação Médica; Empatia.

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