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Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

HAMAMOTO FILHO, Pedro Tadao  y  BICUDO, Angélica Maria. Melhora na Habilidade de Elaboração de Itens para o Teste de Progresso por meio de Feedback aos Autores: uma Experiência Exitosa. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, n.1, e018.  Epub 17-Feb-2020. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.1-20190130.ing.

A avaliação de conhecimentos é uma etapa importante do trabalho docente, pois é preciso que os resultados das avaliações sejam válidos e confiáveis. Diversos programas de desenvolvimento docente têm sido realizados para melhorar a habilidade em elaborar questões objetivas pelos professores. Poucos estudos, no entanto, exploraram os benefícios de fornecer feedback aos autores de itens de múltipla escolha. O Teste de Progresso é uma avaliação longitudinal do ganho de conhecimentos dos estudantes cujos resultados são úteis para gerar feedback aos próprios estudantes, aos professores e aos gestores das escolas médicas. O objetivo deste relato é apresentar uma experiência exitosa em gerar desenvolvimento docente na habilidade de elaborar itens de qualidade para o Teste de Progresso por meio do feedback a respeito da qualidade e do destino destes. Anualmente, os professores das escolas médicas participantes de um consórcio para aplicação do Teste de Progresso são solicitados a formular novos itens para compor a versão do teste. Porém, o destino dos itens não é conhecido por seus autores, ou seja, eles não sabem se as questões são incorporadas à prova, se elas têm boa qualidade, qual o desempenho dos estudantes em cada questão e qual o funcionamento psicométrico delas. Em 2017, uma das escolas participantes do consórcio ofereceu aos seus autores de questões uma devolutiva sobre as falhas na redação, a modificação dos itens pelo comitê revisor, o desempenho dos estudantes nas questões e o funcionamento psicométrico em cada item. A porcentagem de itens falhos, ou seja, de qualidade não satisfatória para a inclusão no teste, era superior a 30%. Houve uma relação inversa entre a quantidade de itens falhos e o número de itens incluídos na prova final, numa análise por área de conhecimento da prova (ou seja, clínica, cirurgia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, saúde pública e ciências básicas). No ano seguinte, observamos uma diminuição no número de falhas de itens (menor que 10%) e um aumento no número de questões elegíveis a serem selecionadas para o exame de Teste de Progresso. Portanto, oferecer feedback para os redatores de questões parece ser uma boa estratégia para desenvolver a habilidade docente em elaborar itens objetivos de boa qualidade.

Palabras clave : Avaliação Educacional; Feedback formativo; Questão de prova; Desempenho Acadêmico; Docentes de Medicina.

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