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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

SARTOR, Laís Büttner et al. Percepção dos Acadêmicos de Medicina sobre o Teste de Progresso. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, n.2, e062.  Epub 28-Abr-2020. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.2-20190286.ing.

Introdução:

O Teste de Progresso serve para medir a consolidação do conhecimento ao longo da formação acadêmica médica. O teste é administrado periodicamente a todos os alunos de um currículo, com o propósito de avaliar o crescimento cognitivo deles na graduação. Além de avaliar o estudante de forma individual, o teste avalia a instituição, de modo a mostrar em quais áreas a sua base curricular deve ser melhorada. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de acadêmicos de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense em relação ao Teste de Progresso.

Método:

Realizou-se um estudo transversal, em que se coletaram dados por meio de questionários elaborados pelos pesquisadores, aplicados aos alunos do curso de Medicina - que fizeram o Teste de Progresso em algum momento do curso - no período de 15 de outubro a 30 de novembro de 2018. A análise estatística foi realizada com um nível de confiança de 95%.

Resultados:

Obteve-se uma taxa de resposta de 70,41%, com um número de 424 questionários incluídos na pesquisa. Os dados demográficos revelam uma população de predominância feminina (60,4%), branca (96,2%), com uma média de 23 anos de idade. Nas fases iniciais, intermediárias e finais da pesquisa, os participantes sabiam o objetivo do Teste de Progresso, bem como a maioria dos estudantes, em todas as fases, considerou-o importante. Observou-se também que a maioria dos estudantes considera clínica cirúrgica e saúde coletiva como seu pior desempenho no Teste de Progresso. Já nas áreas de clínica médica, pediatria e ginecologia obstetrícia, os estudantes das fases intermediárias e finais se consideram satisfeitos com seu nível de conhecimento. “Avaliar a evolução/o desempenho do acadêmico” foi o ponto positivo mais citado. Já entre os negativos, destacou-se “diminuir o número de questões para que a prova não fique tão extensa”.

Conclus

ões: Os estudantes da amostra consideram o Teste de Progresso importante e conhecem o objetivo dele. Reconheceram que se sentiram mais preparados nas fases finais. As principais áreas a que os estudantes atribuíram seu pior desempenho foram: clínica cirúrgica e saúde coletiva. Já nas áreas de clínica médica, pediatria e ginecologia obstetrícia, eles se mostraram satisfeitos com o próprio nível de conhecimento.

Palavras-chave : Teste de Progresso; Educação Médica; Conhecimento; Percepção; Alunos.

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