SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.44 número4Percepción Global de los Gestores Académicos, Alumnos y Profesores Sobre la Sostenibilidad y sus Relaciones con la Salud en el Curso de Medicina en el Sudeste de BrasilTradução e Adaptação Transcultural do Instructional Materials Motivation Survey (IMMS) para o Português do Brasil índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

RODRIGUES, Camila Serra et al. Avaliação da Prevalência da Síndrome de Burnout em Estudantes de Medicina. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2020, vol.44, n.4, e176.  Epub 20-Nov-2020. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v44.4-20200032.ing.

Introdução:

A síndrome de burnout (SB) está relacionada ao estresse ocupacional crônico, presente na vida do acadêmico de Medicina. Essa síndrome compreende três dimensões básicas: 1. exaustão emocional; 2. aumento do distanciamento mental do próprio trabalho ou sentimentos de negativismo e cinismo relacionados ao próprio trabalho; e 3. redução da eficácia profissional. Este estudo teve como objetivos identificar a prevalência da SB, os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome e os sintomas associados a ela em estudantes de Medicina de uma faculdade distrital, e estabelecer um perfil de discentes com maior risco de apresentar diagnóstico de SB.

Método:

Trata-se de um estudo observacional transversal. Foram aplicados o Maslach Burnout Inventory - Student Survey (MBI-SS), versão específica para estudantes, um questionário de fatores sociodemográficos, um de fatores preditores e outro de possíveis sintomas somáticos associados à SB. Obteve-se o universo amostral por conveniência, e calculou-se sua representatividade diante do total de estudantes. Foi considerado como moderado ou de alto risco o estudante que apresentou uma ou duas dimensões da SB alteradas, respectivamente.

Resultados:

Do total de estudantes regularmente matriculados do primeiro ao sexto ano do curso de Medicina, 67,11% responderam aos questionários. Da amostra total, 80,63% estudantes do gênero masculino e 81,06% dos estudantes do gênero feminino foram identificados como de alto ou moderado risco para SB. Os fatores sociodemográficos associados ao risco de desenvolvimento de SB foram: idade, com quem reside, possuir filhos e realizar trabalho remunerado. Já o fator preditor com maior relevância estatística foi o autogerenciamento de tarefas propostas pela faculdade.

Conclusão:

As prevalências de alto risco e diagnóstico de SB encontradas entre os estudantes de Medicina foram 26,44% e 3,95%, respectivamente. Identificaram-se diferenças entre os perfis de alto risco para os gêneros feminino e masculino.

Palavras-chave : Estudantes de Medicina; Saúde do Estudante; Esgotamento Profissional.

        · resumo em Inglês     · texto em Português | Inglês     · Português ( pdf ) | Inglês ( pdf )