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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

ALBUQUERQUE, Mário Roberto Tavares Cardoso de; BOTELHO, Nara Macedo  e  CALDATO, Milena Coelho Fernandes. Modelo de oficinas de qualificação em Aprendizagem Baseada em Equipes com docentes de Medicina. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2021, vol.45, n.2, e090.  Epub 01-Jun-2021. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v45.2-20200323.

Introdução:

A Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) tem se mostrado, em todo o mundo, uma ferramenta pedagógica promissora nas mais diversas realidades, ao estimular o autoaprendizado do aluno e potencializar a habilidade de trabalhar em equipe. Todavia, são escassos os estudos que envolvam a qualificação de docentes para a prática dessas atividades.

Objetivo:

Dessa forma, o presente estudo objetivou relatar um modelo de oficina de qualificação docente em ABE e a avaliação feita pelos participantes acerca da metodologia empregada, com docentes do curso de Medicina de uma instituição privada de ensino superior de Belém, no Pará.

Método:

Trata-se de uma pesquisa-ação intervencionista realizada por meio de questionários elaborados pelos próprios dos autores para avaliar a satisfação, as críticas e as recomendações dos docentes acerca das oficinas propostas.

Resultados:

Percebeu-se que 81,2% dos participantes atribuíram “satisfação máxima” às oficinas e os demais as classificaram como “satisfatórias”. Dessa forma, houve aprovação da técnica empregada por todos os docentes. Quando indagados sobre os pontos negativos nas oficinas, os mais citados foram: horários e dias escolhidos (18,7%); pouco tempo para estudo individual (15,6%); deslocamento, carga horária extensa e falhas no convite para inscrição nas oficinas (12,5%). Quando questionados sobre os pontos positivos, os mais citados foram: utilizar a própria ABE para ensinar ABE (93,7%); qualidade dos artigos escolhidos para estudo prévio (87,5%); e alta aplicabilidade prática (81,2%). Por fim, 93,7% dos participantes referiram se sentir confiantes para conduzir atividades de ABE em suas práticas diárias.

Conclusão:

Os participantes demonstraram boa aceitação e satisfação com relação à metodologia empregada nas oficinas, permitindo assim que possam aplicar essa estratégia de ensino com maior segurança e assertividade em suas rotinas diárias. Espera-se que este trabalho possa contribuir para a aprendizagem sobre essa estratégia educacional e descomplicar e tornar acessível a sua aplicação, para assim estimular docentes e instituições não familiarizados com a ABE a introduzir essa valiosa ferramenta em suas matrizes pedagógicas.

Palavras-chave : Autoaprendizagem como Assunto; Educação Médica; Docentes de Medicina.

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