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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

BARBANTI, Patricia Costa Mincoff; OLIVEIRA, Sergio Ricardo Lopes de; PELLOSO, Sandra Marisa  e  CARVALHO, Maria Dalva de Barros. Efeitos de maus-tratos nas escolas médicas: como avaliar? Uma revisão breve. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2021, vol.45, n.3, e138.  Epub 18-Jun-2021. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v45.3-20210054.ing.

Introdução:

A ocorrência de abusos, assédio e maus-tratos sofridos pelos estudantes de Medicina é um fenômeno generalizado e não um problema limitado a certos países ou escolas específicas. Tal comportamento durante o treinamento médico cria ambientes hostis de aprendizagem, induz estresse e sintomas depressivos, e prejudica o desempenho acadêmico e o atendimento aos pacientes.

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo analisar a metodologia utilizada em pesquisas recentes para descrever as consequências de maus-tratos na vida e no desempenho do estudante de Medicina.

Método:

Realizou-se uma breve revisão da literatura indexada em seis bases de dados internacionais (PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO, PsycINFO e Cochrane Library), em que se categorizaram os descritores em dois grupos: um com os diversos tipos de violência e o outro com a população pesquisada.

Resultado:

Selecionou-se um total de 20 artigos para este estudo, e todos eles basearam sua metodologia de pesquisa na aplicação de questionários, escalas e/ou entrevistas. Os pontos fortes e fracos das metodologias empregadas nos artigos selecionados foram discutidos, e sugeriu-se o uso da simulação como uma alternativa metodológica.

Conclusão:

Esta revisão reforça que episódios de maus-tratos entre estudantes de Medicina ainda permanecem frequentes ao longo do tempo e que estão intimamente relacionados com prejuízo na saúde mental e no desempenho do estudante. Os autores recomendam nova abordagem metodológica para que se possam coletar dados relacionados aos efeitos advindos de um ambiente de aprendizagem hostil.

Palavras-chave : Educação Médica; Assédio; Sintomas Depressivos; Desempenho Acadêmico.

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