SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.46 número4Preceptoria médica: concepções e vivências de participantes de curso de formação em preceptoriaAtitude perante a morte e opinião de estudantes de Medicina acerca da formação no tema índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

BIVANCO-LIMA, Danielle; KLAUTAU, Giselle Burlamaqui  y  KNOPFHOLZ, José. Formação docente no curso de Medicina: como podemos melhorar?. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2022, vol.46, n.4, e138.  Epub 16-Dic-2022. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v46.4-20220147.

Introdução:

As instituições de ensino superior (IES) têm valorizado progressivamente a educação permanente do corpo docente. Mudanças no perfil de aprendizado, o amplo acesso digital ao conhecimento e novas competências exigidas aos médicos pela sociedade induzem necessidades de atualizações nas práticas docentes, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo avaliar as necessidades de desenvolvimento, as práticas educacionais utilizadas e a visão sobre o ensino na perspectiva de docentes de graduação em Medicina.

Método:

Trata-se de estudo transversal, com amostra de conveniência formada por coordenadores de disciplinas de graduação de uma IES paulistana, com dados coletados entre agosto e setembro de 2020 por meio de questionário eletrônico. Os dados foram analisados por meio de proporções e teste do qui-quadrado e teste exato de Fischer. O nível de significância foi de 5%.

Resultado:

Do total de 68 coordenadores de disciplina da IES, participaram 47 (69,1%). Destes, 26 (55,3%) se declararam do gênero feminino e 21 (44,7%) do gênero masculino, 17 (36,2%) eram de disciplinas do primeiro biênio, 20 (42,6%) do segundo biênio e dez (21,1%) do terceiro biênio (internato). A maioria dos coordenadores (93,6%) relatou motivação para participar de ações de formação docente, especialmente para inclusão de inovações em suas disciplinas (85,1%). Relataram maior necessidade para atualização em métodos de ensino e de avaliação. As mulheres citaram, com maior frequência, a necessidade de formação em avaliação (p = 0,04). Nas práticas educacionais relatadas, as mulheres incorporaram mais atitudes (p = 0,02) e habilidades no planejamento educacional (p = 0,007), assim como relataram utilizar mais avaliação formativa (p = 0,03) e maior formação prévia para uso de metodologias ativas (p = 0,02). Apesar de a valorização do diálogo com os estudantes ser apontada pela maioria dos docentes, práticas centradas no estudante foram descritas em menor percentual das respostas

Conclusão:

Há motivação de os coordenadores de disciplinas se engajarem em ações de formação docente, tendo sido identificadas diversas necessidades quanto às práticas educacionais, contudo observaram-se algumas diferenças entre os gêneros. Embora a maioria apresente uma visão dialógica do processo ensino-aprendizagem, essa concepção ainda não está implementada na prática relatada em suas disciplinas.

Palabras clave : Educação de Professores; Educação Médica; Determinação de Necessidades de Educação; Educação Permanente; Docentes.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués | Inglés     · Inglés ( pdf ) | Portugués ( pdf )