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Revista Brasileira de Educação Médica

versão impressa ISSN 0100-5502versão On-line ISSN 1981-5271

Resumo

BUTAFAVA, Egly Priscila de Almeida; OLIVEIRA, Raquel Aparecida de  e  QUILICI, Ana Paula. Satisfação e autoconfiança de estudantes na simulação realística e a experiência de perpetuação do saber. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2022, vol.46, n.4, e166.  Epub 12-Dez-2022. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v46.4-20210479.

Introdução:

O formato dos métodos educacionais renova-se frequentemente, lançando mão de diferentes ferramentas disponíveis, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais. Uma dessas ferramentas, a simulação realística (SR), é utilizada para criar proximidade entre o estudante e o dia a dia real em um ambiente monitorado, que propicia margem para erros, mas não com um paciente legítimo. Como mensurar o aprendizado significativo é um processo complexo, podem-se utilizar escalas de apoio. A partir desse desafio, perpetuar o saber entre estudantes de diferentes semestres utilizando a ferramenta da SR pode agregar conhecimento?

Objetivo:

Este estudo teve como objetivos explanar o uso da SR entre estudantes de Medicina; comparar os índices de satisfação e autoconfiança em relação à SR por meio de escala, especificamente em ressuscitação cardiopulmonar (RCP), antes e depois da intervenção de aprendizagem entre estudantes de diferentes semestres; e conhecer o processo da aprendizagem dos estudantes por meio do questionário pós-execução do ensino presencial.

Método:

Trata-se de estudo do tipo quase experimental com 86 estudantes de Medicina de instituição particular. A coleta de dados foi feita em três etapas, a saber: orientações do estudo, prática de cenário e perpetuação do saber a outros estudantes. Utilizaram-se como instrumentos dois questionários e uma escala de avaliação, e, para comparação, as frequências relativas e absolutas, o alfa de Cronbach e o teste não paramétrico de Mann-Whitney.

Resultado:

O alfa de Cronbach foi considerado alto, e o teste não paramétrico resultou em valores entre 3,81 e 4,91, indicando concordância na satisfação e autoconfiança na aprendizagem, com diferença significativa nas respostas: “Eu gostei do modo como meu professor ensinou através da simulação”, “Estou confiante de que domino o conteúdo da atividade de simulação que meu professor me apresentou” e “Eu sei como usar atividades de simulação para aprender habilidades”. Referente à perpetuação e fixação do aprendizado e à relevância disso na formação, todos os estudantes concordaram ainda que 6% ainda não se consideraram aptos para um atendimento de RCP.

Conclusão:

A proposta do estudo demonstrou-se eficaz no aprimoramento do aprendizado e perpetuação de saberes entre estudantes.

Palavras-chave : Estudantes de Medicina; Treinamento por Simulação; Ensino; Aprendizagem.

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