SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.46 suppl.1Inserção do Teste de Progresso num curso de Medicina paulista: relato de uma experiência bem-sucedida índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Revista Brasileira de Educação Médica

versión impresa ISSN 0100-5502versión On-line ISSN 1981-5271

Resumen

DUQUE, Taciana Barbosa; CHIESA, Daniela; PEIXOTO, Raquel Autran Coelho  y  ARAUJO, Carla Adriane Fonseca Leal de. Teste de Progresso para estudantes de Medicina: experiência de um consórcio na Região Nordeste do Brasil. Rev. Bras. Educ. Med. [online]. 2022, vol.46, suppl.1, e152.  Epub 17-Nov-2022. ISSN 1981-5271.  https://doi.org/10.1590/1981-5271v46.supl.1-20220294.

Introdução:

A colaboração entre escolas médicas para a realização do Teste de Progresso (TP) vem sendo ampliada com o propósito de tornar-se um modelo de prática educacional.

Relato de experiência:

O núcleo de escolas médicas CIN1 foi instituído no ano de 2013, tendo na sua organização um coordenador-geral e coordenadores de cada escola participante. Realiza dois testes ao ano, variando o número de escolas participantes. O teste possui 120 questões distribuídas nas seis áreas (ciências básicas aplicada, saúde coletiva, pediatria, clínica médica, cirurgia/urgência e emergência, e ginecologia e obstetrícia) e tem seu blueprint baseado em matriz previamente validada. O teste é aplicado a todos os estudantes das escolas participantes, no mesmo dia e com duração de quatro horas. Aconteceu on-line em 2020 e 2021, por causa da pandemia da Covid-19. A pontuação total do estudante é calculada pelo número de questões corretas, sem a opção “não sei”, nem penalidades para incorretas. A análise é realizada por meio da teoria clássica do item. Os estudantes recebem a análise do desempenho comparativamente com a média obtida pelos discentes no mesmo ano e a progressão em relação ao teste anterior. As escolas recebem o desempenho dos respectivos estudantes, a análise da dificuldade e discriminação geral dos itens, e uma avaliação global do teste.

Discussão:

A implantação do CIN1 representou um grande avanço para as escolas envolvidas. A colaboração não se deu apenas sobre o teste, mas também para o desenvolvimento docente de forma conjunta. Impedimentos de regimento interno e custos podem justificar a variação na participação das escolas.

Conclusão:

A organização de um núcleo de escolas para o TP traz benefícios e muitos desafios. O aperfeiçoamento dos critérios de análises e feedback e a inclusão de estudantes na avaliação de questões são etapas a serem discutidas e implantadas. A utilização do ambiente virtual, de mais baixo custo, pode ser um facilitador para ampliar a participação das escolas.

Palabras clave : Avaliação Educacional; Educação de Graduação em Medicina; Aprendizagem.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )