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Educação: Teoria e Prática

versão On-line ISSN 1981-8106

Resumo

ANDRADE, Leia de  e  SANTIL, Fernando Luiz de Paula. Gráfico tátil: a possível forma de informação e inclusão do deficiente visual. Educ. Teoria Prática [online]. 2011, vol.21, n.37, pp.155-168. ISSN 1981-8106.

Apesar de os gráficos estarem presentes nos livros didáticos, esses não são acessíveis dessa forma para o invisual. No caso, é necessário gerá-los em alto relevo a se permitir a leitura por meio do sentido tátil. Para a pesquisa realizada no desenvolvimento de gráficos táteis com estudantes de 5ª série do perímetro urbano de Maringá (PR), valeu-se da teoria de Piaget, que direcionou a avaliação do desenvolvimento cognitivo dos estudantes nas tarefas, e também da semiologia gráfica proposta por Bertin, que ajudou no tratamento gráfico da informação para essa produção. Com o objetivo de se mostrar a importância do gráfico tátil para estudantes com deficiência visual, que estão inseridos na sala de aula regular, avaliaram-se as técnicas de construção e produção da representação gráfica tátil, bem como as etapas de leitura desse material. Os resultados apontam que os gráficos construídos instigam tanto a exploração, como favorecem a percepção tátil. É necessário respeitar o “espaço útil” do gráfico, no caso indicado pela distância entre as mãos. Em relação à leitura, as dificuldades detectadas foram quanto à identificação da forma, da noção de escala e do sistema de coordenadas.

Palavras-chave : Percepção; Ensino de Geografia; Cartografia Tátil.

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