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Educação: Teoria e Prática

versão On-line ISSN 1981-8106

Resumo

BRAATZ, Jennifer Priscilla  e  KRAEMER, Celso. Constituição histórica da criança com paralisia cerebral como anormal e os reflexos na educação. Educ. Teoria Prática [online]. 2013, vol.23, n.42, pp.127-142. ISSN 1981-8106.

O presente artigo tem como objetivo compreender a relação entre a constituição histórica dacriança com paralisia cerebral e a educação. Trata-se de um estudo de análise histórica e bibliográfica, a partir da concepção genealógica de Michel Foucault. A criança com paralisia cerebral é atualmente vista, em nossa sociedade, como uma criança anormal. Assim, elas são privadas de certas oportunidades em suas atividades, submetidas a uma dependência dos adultos, por serem protocoladas como deficientes e incapazes. Dessa forma, faz-se necessário um estudo sobre a história da constituição do conceito de deficiência, e de anormalidade, tanto nos paradigmas biomédicos, quanto no que diz respeito aos aspectos socioculturais, buscando compreender os efeitos desses conceitos sobre a criança e de suas implicações para a educação. Crianças com paralisia cerebral já foram incluídas na loucura, na idiotia, no retardo mental. No século XIX foram caracterizadas como doentes e, no mesmo século, passam de crianças doentes para crianças anormais.

Palavras-chave : Historicidade; Paralisia Cerebral; Criança Anormal; Foucault.

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