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Revista Teias

versão impressa ISSN 1518-5370versão On-line ISSN 1982-0305

Resumo

ARAUJO, Eleno Marques de; GONZAGA, Samuel Pedro  e  ANJOS, José Humberto Rodrigues dos. DAS TERRAS DE PRETO À SALA DE AULA: MODALIDADE EDUCACIONAL QUILOMBOLA, UM ENSINO PARA TODOS. Revista Teias [online]. 2018, vol.19, n.53, pp.6-19.  Epub 19-Fev-2020. ISSN 1982-0305.  https://doi.org/10.12957/teias.2018.29313.

Este artigo discute sobre a nova modalidade educacional brasileira a partir das perspectivas da educação quilombola. Subjaz por estruturação o pensamento do Prof. Boaventura de Sousa Santos ao sustentar o interacionismo epistemológico dos seres invisíveis, ausentes em muitas ações afirmativas. Ressalta-se que nessa tipologia de discurso, as lutas e avanços de todos os atores interacionistas foram expressões concretas e centrais que fizeram surgir “das terras de preto” uma sociedade que luta por melhores condições sociopolíticas há aproximadamente 500 anos. Por meio da educação, e de per si, também a familiar, transformam pessoas simples em ‘cidadãs’ e atores centrais deste enredo de luta, sofrimento e conquistas. Para tanto, esse processo histórico-social-cultural vem na contramão da colonialidade, em que foram extirpadas oportunidades de serem inseridos como seres humanos reconhecidos como povos nacionalmente brasileiros. Neste cenário, no qual as autoatribuições de trajetórias de vidas foram alimentadas pela resistência que, guardadas na memória, no linguajar, na produção do trabalho entre outros, produziu o nascer de uma aprendizagem significativa a “Afropedagogia dos Negros”. No primeiro momento são praticadas nos domínios familiares, nos terreiros de matrizes africanas, nos quilombos, no jogar das capoeiras, entre outros. Esses enfoques fazem partes da temática dialogada pelo WhatsApp com os componentes do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, vinculado a UEG, Câmpus de São Luís de Montes Belos. Por conseguinte, faz-se necessário abrir as mentes para fundamentar-se, alimentar-se e informar-se nesta nova visão de mundo multicultural de educação que é um marco civilizatório da negritude, razão maior do seu pertencimento quilombola.

Palavras-chave : Educação; Movimento social; Lutas.

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