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Revista Teias

versión impresa ISSN 1518-5370versión On-line ISSN 1982-0305

Resumen

RAMOS, Jéssica Rochelly da Silva  y  CUNHA, Kátia Silva. A EDUCAÇÃO DO CAMPO COMO POLÍTICA CURRICULAR NAS "AMAZÔNIAS”: territórios, insurgências e re(existências). Revista Teias [online]. 2020, vol.21, n.61, pp.183-200.  Epub 08-Jun-2020. ISSN 1982-0305.  https://doi.org/10.12957/teias.2020.49776.

Este artigo apresenta a educação do campo como política curricular nas "Amazônias”, discutindo a educação do campo não somente como território que se encerra na geografia do país, mas nas "Amazônias”, por se tratar de uma analogia a um campo complexo, híbrido, conflituoso e com demandas e disputas constantemente em jogo. Objetivamos compreender quais são as apostas e investimentos que os docentes fazem nos processos de traduzir e produzir contextualmente as políticas de educação do campo em tempos de centralização curricular. Com base em Laclau e Mouffe (2015), analisamos os sentidos das políticas, dos currículos, da educação do campo nas atuais políticas curriculares, seus territórios, os conflitos e suas formas de re(existir) à tentativa de centralização curricular expressas por uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os nossos resultados apontam que os discursos de qualidade fundamentam uma base universalizante, a BNCC, esta que intenta sobre a demarcação de um espaço limitado para a manifestação das diferenças nos currículos e nas políticas das escolas do campo. Concluímos que, embora impere a centralização curricular nas atuais políticas curriculares, a educação do campo quando pensada alusivamente às "Amazônias”, repensa o campo conflituoso e tensões em que está inserida, e o sentido histórico e político de construção desse termo reclama pelo reconhecimento da diferença nas políticas, nos currículos. Portanto, atualmente apostamos na tradução e na produção contextual dos currículos e da política para a educação do campo, constituídas a partir de demandas e dos investimentos radicais que os docentes tensionam, movimentam, re(existem) e defendem no cotidiano das escolas do campo.

Palabras clave : educação do campo; política curricular; diferença.

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