SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.24 número73YO JUEGO, TU JUGAS, NOSOTROS JUGAMOS: el cuerpo y el movimiento en la formación docente para la educación infantilEL USO DE LA REALIDAD AUMENTADA EN LA ENSEÑANZA DE CIENCIAS Y BIOLOGÍA: Qué dicen los estudiantes de licenciatura en ciencias biológicas de una institución de educación superior en Maranhão índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Revista Teias

versión impresa ISSN 1518-5370versión On-line ISSN 1982-0305

Resumen

SANTOS, Júlio César de Oliveira. HACKEAMOS A UNIVERSIDADE: disputas e afirmações sobre o (não) lugar das pessoas trans e travestis na universidade. Revista Teias [online]. 2023, vol.24, n.73, pp.324-337.  Epub 24-Ago-2023. ISSN 1982-0305.  https://doi.org/10.12957/teias.2023.66276.

Este artigo tem como objetivo problematizar noções de hackeamento e pertencimento, e as disputas sobre a territorialização da universidade através de narrativas de quatro mulheres trans/travestis estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com esse intuito, entre outubro de 2019 e setembro de 2021, foram realizadas entrevistas individuais, semiestruturadas e em profundidade com quatro mulheres trans/travestis estudantes da UFPE, sobre suas trajetórias de ingresso e permanência na universidade. Nas narrativas aqui apresentadas, acessar a universidade envolve um sentimento de que o espaço acadêmico não é feito para pessoas trans e travestis, mas que nesse acesso encontra-se oportunidades de ressignificar as próprias histórias de vidas e disputar a universidade. As interlocutoras desse estudo destacam, por essa razão, como suas trajetórias acadêmicas são bandeiras e veículos de lutas fundamentais para essa população, deslocando os significados da política e da própria universidade. O termo hackear, que vem da palavra inglesa hack, significa invadir um sistema ou rede computacional, ou usar as técnicas que constituem um sistema contra ele mesmo causando modificações a favor de alguém. Dessa maneira, hackear a universidade é disputá-la por dentro, acessando seus espaços e dispositivos e desconstruindo as lógicas de subalternização e exclusão político-epistêmicas das pessoas trans e travestis.

Palabras clave : universidade; pessoas trans e travestis; currículo.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )