SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.24 númeroESPEFEITOS INTERSECCIONAIS DAS VIOLAÇÕES DE DIREITOS: Territórios da pobreza infantilMASCULINIDADE DO BANDIDO: juventudes socioeducativo, entre hegemonia e subalternidade índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Compartilhar


Revista Teias

versão impressa ISSN 1518-5370versão On-line ISSN 1982-0305

Resumo

MORUZZI, Andrea  e  ABRAMOWICZ, Anete. PODE A CRIANÇA FALAR? Sobre feminismos subalternos, infâncias e educação infantil. Revista Teias [online]. 2023, vol.24, n.esp, pp.71-82.  Epub 22-Nov-2024. ISSN 1982-0305.  https://doi.org/10.12957/teias.2023.64513.

O artigo realiza uma genealogia da ideia de interseccionalidade nos estudos sociológicos da infância de maneira a tensionar se o conceito de infância, nesta perspectiva, carrega em si uma dimensão interseccional. A partir de uma abordagem genealógica de inspiração foucaultiana, procura-se analisar a gênese deste conceito no interior das perspectivas feministas, propondo-se olhar de maneira mais detalhada para os feminismos subalternos, os quais acionam o conceito de interseccionalidade e de racialização para analisar as diferentes formas de opressão. Ao perguntar “Pode a criança falar?” o texto faz analogia com a pergunta posta pela feminista indiana Gayatri Spivak, “Pode o subalterno falar?” questionando se a criança pode ser posta na chave da subalternidade pois, sobre seu corpo, agem diferentes dispositivos em disputa. A criança fala, no entanto, há uma hierarquia discursiva e uma rede de saber e poder que impedem que a escutemos. Sugere-se que os feminismos subalternos trazem importantes ferramentas analíticas e conceituais que podem possibilitar outras visibilidades em relação as crianças.

Palavras-chave : feminismos subalternos; infância; educação infantil e interseccionalidade..

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português     · Português ( pdf )