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Educação e Filosofia

versão impressa ISSN 0102-6801versão On-line ISSN 1982-596x

Resumo

RENAULT, Laurence. Causa sui et substantialité la réforme de la notion de substance, de Descartes à Spinoza. Educação e Filosofia [online]. 2015, vol.29, n.1es, pp.123-146. ISSN 1982-596x.  https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v29nEspeciala2015-p123a146.

Oriundo de um curso proferido em 2012 na Unicamp e na UFU, o presente artigo tem duas ambições principais. Trata-se, por um lado, de estabelecer que a renovação da doutrina cartesiana da substância nos Princípios da Filosofia (I, 51), que vê o aparecimento de um novo sentido da substância, próprio a Deus, ao lado do sentido tradicional daquilo que existe em si, procede da doutrina de um Deus causa sui, elaborada nas Primeiras e Quartas respostas à objeções. Estabelecê-lo, uma vez que Descartes não evoca o Deus causa sui nos Princípios, isto é, não somente afirmá-lo, assim como o fizeram P. Aubenque e, depois, J.-M. Beyssade, mas demonstrá-lo. Trata-se, em segundo lugar, de mostrar como essa reinterpretação da substância se prolonga em Espinosa, segundo o qual toda substância é causa de si; mas também se realiza totalmente no que Espinosa faz da causa sui o correlato necessário do em si , de sorte que já não se trata de justapor um novo sentido ao antigo, mas de reformar o antigo, de introduzir uma dimensão de auto-causalidade na substancialidade, enquanto necessariamente requerido pela existência em si.

Palavras-chave : Descartes; Espinosa; Causa Sui; Substância.

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