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Educação e Filosofia

versión impresa ISSN 0102-6801versión On-line ISSN 1982-596X

Resumen

COUTINHO, Carlos Luciano Silva. A vida justa e a invisibilidade do filósofo na República de Platão. Educação e Filosofia [online]. 2018, vol.32, n.65, pp.845-865.  Epub 21-Sep-2020. ISSN 1982-596X.  https://doi.org/10.14393/revedfil.issn.0102-6801.v32n65a2018-16.

O tema da invisibilidade, na República de Platão, está diretamente ligado à prática da justiça e da injustiça. Glauco (livro segundo) faz um relato para sugerir que qualquer homem, mediante um mítico anel de invisibilidade, agiria injustamente: um indivíduo só agiria bem, segundo esta visão, quando submetido aos olhares de testemunhas, já que busca recompensas particulares, se agir bem, e teme ser punida, se agir mal. Sócrates (livro décimo) sustenta, no entanto, que um homem justo é capaz de agir bem, no interior de uma polis, mesmo diante da mítica possibilidade de se tornar invisível para buscar recompensas particulares. Tentaremos, nesse sentido, demonstrar como a invisibilidade mítico-alegórica, na República, serve para exemplificar o caminho filosófico justo para o melhoramento da psyche humana e da polis. Para tanto, apontaremos o “alguém” (τις) que solta o prisioneiro da Caverna (livro sétimo) como um exemplo fundamental dessa invisibilidade alegórica. Afinal, sabemos de sua existência, mas não sabemos quem ele é.

Palabras clave : República; Invisibilidade; Vida injusta; Vida justa; Invisibilidade filosófica.

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