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Educação e Filosofia

versão impressa ISSN 0102-6801versão On-line ISSN 1982-596X

Resumo

MULLER, Marcos Lutz. Liberdade e eticidade: o diagnóstico crítico da modernidade política em Hegel. Educação e Filosofia [online]. 2019, vol.33, n.69, pp.1255-1294.  Epub 06-Fev-2022. ISSN 1982-596X.  https://doi.org/10.14393/revedfil.v33n69a2019-56408.

Após uma sucinta caracterização do processo de diferenciação e separação histórico-conceitual entre sociedade civil e Estado, respectivamente, entre o indivíduo burguês e o cidadão como traço principal da modernidade política (1), empreende-se uma análise concisa dos três registros da “apresentação” (Darstellung) do conceito de liberdade, que, no âmbito do espírito objetivo, culmina no desenvolvimento do conceito de eticidade (2). Em seguida, explicita-se os três momentos lógicos, isto é, os três elementos constitutivos e processuais do conceito de liberdade (universalidade, particularidade e singularidade) (3), que, em sua efetivação no âmbito do espírito subjetivo, assume três figuras, a da vontade natural, a da vontade do arbítrio e a da vontade livre que quer a efetivação universal da liberdade como seu “conteúdo, objeto e fim” (4). Hegel é por excelência o filósofo da modernidade política e, ao mesmo tempo, o seu crítico, na medida em que aprofunda a ruptura com a fundamentação teológica e jusnaturalista que o contratualismo moderno introduz no pensamento ético-político ao fundar a família, a sociedade e o poder político na vontade livre autônoma, ao mesmo tempo em que critica o caráter atomista e negativo da liberdade individual que o paradigma contratualista põe como sua base. (5) Por fim, examina-se mais detidamente os dois pilares fundamentais que fundam a estrutura normativa de uma eticidade moderna e reflexiva (6): a pessoa como sujeito de direitos (6A) e a liberdade subjetiva da consciência moral moderna (6B).

Palavras-chave : Liberdade; Modernidade política; Diferença entre sociedade e Estado; Eticidade; Pessoa; Consciência moral.

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