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Reflexão e Ação

versão On-line ISSN 1982-9949

Resumo

CAMATTI, Liane  e  LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise. Práticas de organização da comunidade surda: articulações a partir da cultura. Rev. Reflex [online]. 2015, vol.23, n.3, pp.125-141. ISSN 1982-9949.  https://doi.org/10.17058/rea.v23i3.5996.

A comunidade surda vem sendo frequentemente entendida como um espaço de segurança no qual a diferença surda pode ser vivida com confiabilidade e acolhimento. O objetivo deste artigo é compreender como a comunidade surda se organiza e chega a ser narrada como tal. Partiu-se de estudos de vertente pós-estruturalista para analisar a materialidade produzida para esta pesquisa. Foram realizadas entrevistas com professores e alunos surdos, integrantes de escolas específicas para surdos e participantes ativos dos movimentos comunitários. Com a análise da materialidade, discutiu-se que pertencer a uma comunidade implica vincular-se a um código de convívio que se forja a partir de uma intencionalidade comum. No caso da comunidade surda, a referência que pauta a sua organização é o que se convencionou chamar de artefatos culturais do povo surdo. Entretanto, a relação de pertencimento à comunidade pode ser delimitada pelo quanto cada sujeito pode/deseja mover-se pela sua lei. Vê-se, assim, que o agrupamento comunitário agrega muitos elementos além do simples sentimento de ser surdo, justificado unicamente pelo compartilhamento da mesma cultura.

Palavras-chave : Organização Comunitária; Cultura Surda; Comunidade Surda.

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