Resumo

LEON, Omar García Ponce de; CRUZ, Miriam de la  e  IZQUIERDO, Isabel. O PRESTÍGIO CIENTÍFICO DE PESQUISADORES NA MOBILIZAÇÃO DE CONHECIMENTO. Eccos Rev. Cient. [online]. 2019, n.49, e13369.  Epub 17-Jan-2024. ISSN 1983-9278.  https://doi.org/10.5585/eccos.n49.13369.

Para este artigo, estudamos os grupos de pesquisa de uma universidade pública do estado de Sinaloa, no México. O estudo se concentra em entrevistas em profundidade com acadêmicos que realizam pesquisas científicas nas áreas de Ciências Sociais, o que nos levou a aprender sobre práticas científicas, mobilidade do conhecimento e prestígio acadêmico. Perguntamos se a evolução e o prestígio do conhecimento estão relacionados à mobilização do conhecimento dos acadêmicos. As redes de colaboração permitem estabelecer formas de prestígio científico na prática do pesquisador. Perguntamos a nós mesmos que estratégias os cientistas têm para desenvolver prestígio por meio da mobilização do conhecimento e como os cientistas decidem suas colaborações nacionais e internacionais. O cientista moderno tem que lutar entre duas forças: por um lado, há a pressão do ambiente imediato (OROZCO; CHAVARRO, 2010), da universidade e da comunidade nacional. No caso mexicano, essa pressão está em instituições públicas, como o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACYT) e a Secretaria de Educação Pública (SEP). Há também uma pressão externa de publicação arbitrada, em periódicos de impacto. A prática científica desses pesquisadores é estabelecer relações com pares, cientistas nacionai e internacionais. Este artigo tem como hipótese que as pressões no desenvolvimento e produção da ciência diminuem a idéia de prestígio científico. A mobilização do conhecimento está em processo de institucionalização desigual em cada disciplina ou formas temáticas de organização da ciência atual.

Palavras-chave : Cientistas; Mobilização de conhecimento; Prestígio; Produção Científica; Universidade..

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