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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

KENNEDY, David. De um espaço de fora e do outro lado da rua: a visão dupla de matthew lipman. child.philo [online]. 2011, vol.7, n.13, pp.49-74. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2011.00002.

Esta análise da autobiografia de Matthew Lipman, Uma vida ensinando a pensar, é o reflexo dos temas e planos de sua extraordinária e produtiva carreira. Seu livro começa com as memórias da sua tenra infância e sua preocupação com a possibilidade de poder voar, vai através dos anos durante os quais sua família lutou com os efeitos da Grande Depressão, passa pelos anos de seu serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial, sua descoberta pela alegria e beleza da filosofia, seu crescimento acadêmico na Colômbia University, sua estadia Fullbright em Paris, e sua carreira no começo e no final. O projeto educativo de Lipman se direcionou em quarto direções correlacionadas: a prática da filosofia para crianças, que foi inventada por ele e que apresenta um desafio epistemológico com o segundo campo, filosofia da educação, que é tão impressionante quanto foi a de Rousseau há duzentos anos atrás. Em terceiro lugar, ele trabalha com a área da chamada teoria da filosofia da infância, sobre a qual a prática da filosofia para criança é um tipo de ação-mediação, incitando os adultos a refletirem sobre as diferença e similitudes das crianças em relação aos adultos, no mesmo tempo e espaço discursivo. Finalmente, sua prática também implica no confronto com as filosofias da criança, pragmaticamente representadas pelo trabalho de Piaget, que representa a epistemologia da infância como evidências de várias variações genéticas e epigenéticas baseadas no desenvolvimento cognitivo em etapas. A conseqüência de uma educação desta confluência era a metodologia da comunidade de investigação, que seria como uma ponte entre os dois filósofos da educação mais influentes do século XX - John Dewey e Paulo Freire. Uma prática educacional que surge da sua tentativa, com toda sua aparente simplicidade, operacionaliza uma postura epistemológica pós-colonial em relação à infância e à criança, tira o fundamento que sustenta a escola como um aparato ideológico do estado, e dá ao ensino elementar o poder de ser o primeiro espaço para a teoria e prática democrática.

Palavras-chave : Matthew Lipman; filosofia para crianças; autobiografia; filosofia da infância; filosofia da educação.

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