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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

DIVERS, Andrew. Crianças e uma agência desenvolvida. child.philo [online]. 2013, vol.9, n.18, pp.225-244. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/110.12957/childphilo.2017.26702.

Que tratamos as crianças de forma diferente dos adultos é claro. A atitude de padrões cada vez mais paternalistas pode ser vista em vários casos - seja nos direitos que as crianças têm em termos de tratamento médico, nas decisões sobre suas vidas que são deixadas aos pais ou responsáveis, ou na proibição de certas atividades antes de uma determinada idade. No entanto, só podemos tratar as 'crianças como crianças' se podemos provar que isso é suficientemente distinto do adulto. Ou poder-se-i-a mostrar que as crianças são significativamente únicas (e, certamente, isso em relação aos adultos) de tal forma que um tratamento diferente com base nisso esteja justificado ou, se não puder ser demonstrado que as crianças são diferentes dos adultos ou não podemos dizer quem é e quem não é uma criança, então a segunda conclusão deve ser que não podemos justificar as crianças como merecedores de tratamento paternalista, e devemos rejeitar a intervenção paternalista por completo, ou então procurar um novo critério sobre o qual basear a aplicação destes padrões paternalistas. No decorrer deste trabalho, a natureza da infância será examinada, e também seu valor em matéria de atribuir direitos e responsabilidade em questões relativas aos jovens. Em vez da idade e a infância serem utilizadas como indicadores de capacidade e responsabilidade, vamos argumentar que uma marca da agência de um indivíduo deveria ser tomada e que esta deveria ser sustentada, independentemente da idade do indivíduo em questão. Mais ainda, será sugerido que esta agência é uma tarefa específica. Tal visão leva a oferecer (como tentativa) maiores direitos para as crianças que são agentes desenvolvidos. No entanto, é claro que a noção de agência desenvolvida não só tem conotações para os direitos das crianças mas também deve haver responsabilidades correspondentes que vêm com o fato de ser um agente desenvolvido.

Palavras-chave : Autonomia; Agência; Direitos; Responsabilidade.

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