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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

KIZEL, Arie. Filosofia com crianças, a linha de pobreza, e a sensibilidade socio-filosófica. child.philo [online]. 2015, vol.11, n.21, pp.139-162. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2015.211110.

Uma filosofia com crianças de uma comunidade de inquérito alenta as crianças para que desenvolvam uma sensibilidade filosófica que implica na tomada de consciência sobre questões abstratas relacionadas à existência humana. Quando esta sensibilidade opera, permite uma introspecção sobre aspectos filosóficos significativos de várias situações e de suas análises. Este artigo busca contribuir para a discussão da sensibilidade filosófica, adicionando uma dimensão, quer dizer o desenvolvimento de uma sensibilidade sociofilosófica por meio de uma comunidade de inquérito centrada em textos relacionados com estes temas e uma análise deles com a ajuda de ferramentas narrativas que expliquem os movimentos filosóficos das crianças. A capacidade de fazer perguntas sobre temas sociais e econônmicos complexos e de se fazer perguntas sobre si mesmo, é portanto, também exemplificada na desconstrução das “grandes narrativas “ e sua transformação em dimensões humanas mais acessíveis. A primeira sessão do trabalho apresenta o marco filosófico com o qual as discussões deste tipo são conduzidas com crianças e os antecedentes históricos neste campo como um método empregado globalmente. A segunda sessão examina manuscritos escolhidos de encontros filosóficos nos quais as crianças discutem sobre temas econômicos e sociais. A terceira parte se dedica a uma análise narrativa do discurso filosófico que tenta ampliar a discussão sobre a relação entre filosofia com crianças e a forma como as próprias crianças constroem sensibilidades filosóficas que podem se desenvolver como sensibilidades socio-filosóficas. No caso das discussões relacionadas ao tema da pobreza as crianças realizaram perguntas básicas relacionadas com o núcleo da filosofia. Como era de se esperar, elas não fizeram uso exclusivo de exemplos. Sua capacidade para fazer frente a estes temas permitiu uma discussão que as levou a desenvolver um pensamento cuidadoso que é a base de um pensamento amistoso. Este se embasa em uma sensibilidade social fundada na empatioa e no nascimento de argumentos lógicos.

Palavras-chave : Filosofia para Crianças; Comunidade de Inquérito; Sensibilidade Filosófica; Sensibilidade Socio-Filosófica; Pedagogia do Temor.

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