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Childhood & Philosophy
versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987
Resumo
KIZEL, Arie. Do laboratorio à praxis: comunidades de investigação filosófica como modelos de (e para) o ativismo social. child.philo [online]. 2016, vol.12, n.25, pp.497-517. ISSN 1984-5987. https://doi.org/10.12957/childphilo.2016.26175.
Este artigo discute as condições sob as quais os aprendentes-pesquisadores dialógicos podem partir do laboratório filosófico de uma comunidade de investigação filosófica para o campo do ativismo social, engajando-se em um exame crítico e criativo da sociedade e procurando mudá-la. Com base na proposta de Matthew Lipman de que as comunidades de investigação filosófica podem servir de modelo de ativismo social no presente, ele apresenta a comunidade de investigação filosófica como modelo para o ativismo social no futuro. Em outras palavras, as ideias centrais de Lipman em seu pensamento primeiro e último - incluindo o significado como um modo de ação, a relevância como forma de examinar a vida e estimular a influência para a mudança como forma de criar uma sociedade democrática - estabelecem dois círculos de influência paralelos: o tempo presente, sob a forma da comunidade filosófica de investigação que permite o aperfeiçoamento das habilidades ativistas e um espaço social que se estende para o futuro como um foro para aplicar os princípios e melhorar a sociedade. Finalmente, este artigo apresenta diversas formas de ativismo social que podem estar ancoradas na consciência filosófica das condições reais e seus contextos. Através delas, a comunidade de investigação filosófica não só constitui um lugar no qual os processos de pensamento dos jovens podem ser desenvolvidos, mas também um espaço em que eles podem aspirar a se tornarem ativistas em várias áreas.
Palavras-chave : Filosofia Para Crianças; Filosofia Com Crianças; Comunidades De Investigação Filosófica; Ativismo Social.