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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

DIVERS, Andrew. Inculcando Agência. child.philo [online]. 2017, vol.13, n.27, pp.253-270. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.26828.

O pensamento segundo o qual crianças devem receber maiores oportunidades de participar de maneira significativa em assuntos que lhes concernem e de mostrar sua capacidade para pensamentos e ações racionalmente deliberados tem sido mostrado por muitos outros (COHEN, 1980; FARSON, 1974; KENNEDY, 1992). Também tem sido sugerido que, para assegurar o fato de que somos justos com todos os indivíduos independentemente de suas idades, nossa primeira consideração deve ser a capacidade para a tomada de decisão e a agência. No entanto, o fato de as crianças serem ou não de fato capazes deste tipo de tomada de decisão e de agência desenvolvida é altamente contestado (notadamente, talvez, por Platão e Aristóteles), assim como o são também as razões para isso. Assim, no que segue, eu irei examinar os modos pelos quais as crianças deveriam ser encorajadas a adquirir este tipo de agência, e qual deve ser o nosso papel em facilitar isto. Além disso, eu irei mostrar que, ainda que difícil, é ainda assim possível este acesso através do "ensinar" às pessoas jovens como tornarem-se agentes autônomos de uma maneira que não interfira em sua agência, nem em uma perspectiva presente, nem futura. Estabelecer isto é essencial, dado que, para poder realizar escolhas autênticas, e permitir assim que os indivíduos sejam responsabilizados por estas escolhas, elas devem ser o resultado da deliberação acerca de suas próprias escolhas, e não de qualquer outra influência, seja externa ou interna. Finalmente, em relação a objetivos educacionais em geral, seguirei a sentença acima, de Sêneca: de que a educação deve ir além de inculcar apenas aprendizados e práticas que são de uso imediato das instituições nas quais eles são aprendidos.

Palavras-chave : Autonomia; Agência; Educação..

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