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Childhood & Philosophy

versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987

Resumen

SUAREZ, María Teresa  y  LOPEZ, José Alfredo Malagón. Infância: vozes a partir da diversidade. child.philo [online]. 2018, vol.14, n.29, pp.149-162. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.30588.

O artigo trata dos avanços; reflexões e posturas do Projeto "Vozes e pensamentos: a produção da comunicação a partir da diversidade" (SGI 2195, UPTC, Tunja, Boyacá - Colombia). Apresenta, inicialmente, uma introdução que trata do contexto colombiano contemporâneo contextualizado no sétimo processo de paz vivido na Colômbia. Ressalta como o trabalho com oficinas de comunicação, na escola, como parte do Programa Nacional "Escuelas Taller de Colombia Herramientas de Paz" surgem como um tempo e espaço de esperança. Em seguida, são trazidas algumas posturas e descentramentos feitos após uma semana de trabalho com os meninos, um tempo de contextualização que se constitui de aprendizagens vitais para investigadores e investigadoras, primeiramente no que se refere às dificuldades comunicativas, pois era considerado que esses jovens não tinham capacidades comunicativas. Porém, desde o primeiro encontro, compreende-se que a incapacidade não é deles, mas é nossa, é do mundo, para escutar sua voz. Aqui se contempla a construção de relações intersubjetivas entre eles, entre nós, entre eles e nós, tendo a diferença como potência e a visão de estrangeiridade, que se divide entre a liberdade e o desejo de integração. O segundo descentramento refere-se á intenção formadora para "construir seu futuro". Frente a isso, a pesquisa assume uma postura de renúncia, isto é, não se propõe objetivos relacionados ao seu desenvolvimento ou estimular habilidades, pois não se pretende cumprir uma função educadora. Apenas se busca viver experiências dialógicas que impactem seu presente. O terceiro descentramento está em compreender o encontro das diversidades para além das implicações externas que focam diferenças cognitivas e, com isso, os colocam em lugares de desvantagem e de impossibilidades. Para isso, os pesquisadores evitam conhecer os diagnósticos psicológicos do grupo de participantes, não considerado vital para o desenvolvimento do projeto. No avesso de uma "naturalização da normalidade", foca-se no valor e no poder do conversar como expressão da singularidade humana.

Palabras clave : inclusão; comunicação; filosofia; infância.

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