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Childhood & Philosophy

versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987

Resumen

MARQUES, Luciana Pacheco; OLIVEIRA, Cristiane Elvira de Assis  y  SANTOS, Núbia Schaper. Da necessidade de interrogar o pensamento: gestos sobre a infância no tempo escolar. child.philo [online]. 2018, vol.14, n.30, pp.341-362. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.30310.

Apresentamos neste artigo uma discussão sobre gestos produzidos a partir do verbete infância na interface com a experiência do tempo escolar. Trata-se de uma discussão tecida no interior do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, em especial, do Grupo Tempos da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Ao longo da história, o tempo foi discutido de diversas formas e ainda o é, bem como a infância, conceitualmente construída em decorrência das influências sociais, políticas, religiosas, culturais. No intento de "iniciar-se no pensar", interrogamo-nos sobre quais formulações teóricas têm assentado o verbete infância na interface com o tempo escolar no campo da educação? Defendemos a tese central de que a infância, em um recorte ocidental, tem sido apresentada nas produções ainda como tempo social. é recente o movimento de considerar a infância como acontecimento, experiência, contrapondo-se à ideia da infância como etapa da vida. Em decorrência disso, considerar a infância relacionada à tensão entre o tempo social e o tempo como intensidade do presente, imprime a necessidade de gestos pedagógicos que pensem esta tensão e, assim, considerem as crianças da/na atualidade, estreitando as suas relações com a escola, com o conhecimento e com a vida. Para iluminar as questões costuradas de nossas inquietações, elegemos autores como Agamben, Leal, Bakhtin/Volochinov, Kohan, Vieira, Bento e Meneghel, Kramer, Borba, que se debruçaram na díade infância e educação. Para problematizar a categoria tempo, dialogamos com Santo Agostinho, Oliveira, Marques C. e Marques L, Skliar. A leitura dos nossos interlocutores e a nossa escuta com/para a escola puderam subsidiar o pensamento de que podemos inventar caminhos não somente imaginados como possíveis na perspectiva de refletir tempo, infância, experiência e escola sobre outras bases. A interrogação e não a convicção possibilita o sentido do conhecimento na materialidade das nossas práticas, produzidas dentro/fora da universidade. Estes são assuntos pouco privilegiados nas matrizes curriculares e disciplinas que abordam a questão das crianças, suas infâncias e temporalidades.

Palabras clave : infância; tempo; educação.

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