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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

BARREIRO, Mateus Freitas; CARVALHO, Alonso Bezerra  e  FURLAN, Marta Regina. A arte e o afeto na inclusão escolar: potência e o pensamento não representativo. child.philo [online]. 2018, vol.14, n.30, pp.517-534. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.30164.

Este artigo tem o objetivo principal de investigar a arte e o afeto como possibilidade de potência no processo inclusão escolar, tendo como referencial teórico, principalmente, os pensamentos de Deleuze e Guattari. A discussão se inicia pela formação conceitual da noção afeto (affectus) e seus outros componentes conceituais que envolvem a potência e o pensamento não representativo. Atualmente a inclusão escolar faz parte do registro de uma lógica representativa que codifica a experiência do sujeito e reduz sua potência afetiva. Nesse prisma, a arte como experiência estética constitui uma forma de ampliar a potência, uma vez que os afetos são potencializados para um olhar diferenciado na forma de perceber e viver a vida. A metodologia é de cunho teórico, com reflexões acerca dos afetos na relação com o devir deficiente na escola, na sua articulação com a arte e a experiência estética e, envolve o reconhecimento das desigualdades sociais, psicológicas entre outras. Nesse sentido, a arte amplia o afeto não apenas nos sujeitos considerados possuidores de cultura, mas a apreciação depende de uma percepção sensível e, menos de um pensamento representativo.

Palavras-chave : arte; afeto; inclusão escolar..

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