SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.15metamorfosis literaria: por lecturas que generen experiencias de pensamiento en las clases de filosofíapeter pan: el líder y sus seguidores. una experiencia de filosofía con niños índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Childhood & Philosophy

versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987

Resumen

GAIVOTA CONTAGE, Daniel. Infância e invisibilidade: por uma pedagogia do oculto. child.philo [online]. 2019, vol.15, e42877.  Epub 30-Jun-2019. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2019.42877.

Em oposição à pergunta mais tradicionalmente feita em educação - o que a escola revela? - esta pesquisa encontra caminhos mais obscuros para pensar as potências presentes nos tempos e espaços escolares ao se perguntar o que se oculta na escola. A partir da tentativa de criação de conceitos filosóficos no campo da educação, este texto tateia cegamente as possibilidades de uma escola que, ao invés de trazer à luz, atenta mais para aquilo que está invisível, escondido, oculto. Através da leitura de pensadores da filosofia da diferença, como Deleuze e Foucault, tenta situar a escola em uma disputa imanente entre o caos e a ordem, onde as estruturas de poder trabalham através da visibilização e permissão, por um lado, e pela interdição e ocultamento, pelo outro. Ao compreender o aparelhamento institucional inserido na lógica da visibilidade/ocultamento, explora a possibilidade de que as forças de resistência que habitam a escola não possam estar à mostra - pois tudo o que é aparente foi de alguma forma capturado e, por isso, permitido. Através de um olhar filosófico e genealógico da escola e com a ajuda de Heráclito, este texto cego tenta afirmar a potência revolucionária dessas forças invisibilizadas, e, neste percurso, assumir a infância não como uma fase a ser superada, mas justamente como uma destas potências que permitem manter o mundo oculto, encriptado, e não sujeito à forçosa lógica do visível - ou seja, afirmar a infância como uma potência subversiva e revolucionária, e opor-se aos discursos “visibilizadores” que expõem a infância à cristalização dos aparelhos discursivos. Assim, tateia com a ponta dos dedos escola e infância, para constatar sem precisar ver que elas, invisíveis, estiveram e estão lá.

Palabras clave : infância; oculto; heráclito; escola..

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )