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Childhood & Philosophy

versão impressa ISSN 2525-5061versão On-line ISSN 1984-5987

Resumo

ROSEIRO, steferson zanoni. fabulate ergo sum: a criação, o currículo e o cuidado com a vida. child.philo [online]. 2021, vol.17, e56906.  Epub 30-Jun-2021. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56906.

Este artigo discute a possibilidade de fazer da fabulação um método de pesquisa coletivo, apresentando o conceito de fabulação criado por Henri Bergson e ampliado por Gilles Deleuze e Félix Guattari para, no limite, fazer nascer o método. Partindo do princípio de que as forças vitais são minadas pela máquina capitalística, o texto indaga as possibilidades de insurreição e de apego à vida nas escolas. Se a fabulação tem um lado obscuro inclinado para a regulação da vida, a filosofia da diferença dá ao conceito a possibilidade de ampliação dos compossíveis da imanência. Fabular seria, então, uma questão de criar possíveis para a existência. Assim, este texto propõe fabular, com alunos de uma escola periférica no município de Cariacica-ES, condições de produção coletiva de vida a partir da própria escola. Desse modo, diante do imperativo funcional e mercantil que rege a escola e as produções curriculares, aborda algumas das questões e dificuldades encontradas no processo de fabulação como método. Por fim, aponta a fabulação como criação de um comum que afete os corpos. Eis, então, uma fabulação que destitui o lugar de autoria para criar um corpo coletivo capaz de criar vazios que expandam os limites da vida.

Palavras-chave : fabulação; currículo; comum; método de pesquisa; escola..

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