SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.19La etnografía y el campo de los nuevos estudios sociales de la infanciaEl cine de los primeros tiempos como infancia del cine índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Childhood & Philosophy

versión impresa ISSN 2525-5061versión On-line ISSN 1984-5987

Resumen

BURGOS, diegofernando pérez  y  SUAREZ VACA, maría teresa. Palavras e tempos da infância como formas de experiência política. child.philo [online]. 2023, vol.19, e77974.  Epub 09-Sep-2023. ISSN 1984-5987.  https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.77974.

Este artigo é construído no âmbito do projeto de pesquisa Democracia, igualdade e desacordo: conceitos teóricos e metodológicos de Jacques Rancière para pensar a educação no mundo contemporâneo. O objetivo do projeto é explorar conceitos como democracia, igualdade e desacordo para pensar os sujeitos e as realidades educativas a partir das lógicas políticas contemporâneas. Como um adendo ao projeto de pesquisa, este artigo explora algumas premissas de Jacques Rancière que nos permitem pensar as potencialidades políticas da infância a partir do reconhecimento das palavras e do tempo das crianças como formas de experiência comunitária. A perspectiva metodológica pressupõe uma escrita que elimina as distâncias entre os discursos dos filósofos e das vozes das crianças para afirmar a potência das suas palavras na reflexão sobre um problema filosófico. Neste exercício de escrita e leitura não hierárquicas, pode-se constatar que as palavras das crianças não são o reflexo, a expressão nem o símbolo de uma realidade teórica superior, mas funcionam como uma condição de possibilidade para que o pensamento não pare. Precisamente, o objetivo não é escrever sobre a infância, mas com a infância. O objetivo não é encontrar a verdade da infância, mas aproveitar o poder das suas vozes para encurralar o senso comum. Desta forma, estabelece-se a relação entre o conflito político, o estatuto da palavra, a infância e a igualdade, indicando a capacidade da infância para renovar o significado dos conceitos em que se baseia a sociedade. Por último, defende-se que a infância é uma forma de subjetividade que experimenta a temporalidade através da afirmação de intensidades marcadas pela curiosidade e pela criatividade. Por isso, constitui-se como uma forma de experiência política capaz de inventar temporalidades múltiplas que subvertem a ordem da dominação.

Palabras clave : infância; palavra; tempo; política; partilha..

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )