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Educação UFSM

versão impressa ISSN 0101-9031versão On-line ISSN 1984-6444

Resumo

GONCALVES CORREIA-ZANINI, Marta Regina; MORETTI BRITO, Adalberto  e  SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Estressores e crença de autoeficácia em universitários negros. Educação. Santa Maria [online]. 2021, vol.46, e42452.  Epub 09-Out-2023. ISSN 1984-6444.  https://doi.org/10.5902/1984644442452.

A literatura científica destaca que maiores níveis de autoeficácia estão associados a um desempenho acadêmico mais satisfatório. Entre as variáveis que podem afetar esse fenômeno, destaca-se que o preconceito racial sofrido por estudantes negros pode constituir-se como um fator estressor capaz de impactar na crença de autoeficácia no contexto universitário. O objetivo deste estudo foi caracterizar a percepção de estressores e a crença de autoeficácia de estudantes universitários autodeclarados negros e pardos. Trata-se de estudo survey descritivo, preditivo, comparativo e correlacional. Participaram 60 estudantes universitários com idade média de 23,1 anos, sendo 45 mulheres e 15 homens, autodeclarados pardos/negros. Por meio de uma coleta de dados online, foram empregados instrumentos para caracterização de rendimento acadêmico, de avaliação de autoeficácia em situações acadêmicas e de sintomas de estresse. A amostra enfrentou maior estresse no tocante às demandas acadêmicas em comparação com outros contextos. A crença de autoeficácia teve impacto significativo na percepção de estressores na maioria dos contextos. Outro estressor refere-se às relações com família e colegas. Diante disso, sugere-se o desenvolvimento de políticas institucionais que permitam ao aluno desenvolver suas potencialidades, especialmente sua crença de autoeficácia, buscando amenizar a percepção de estressores. Tais políticas devem dialogar diretamente com as possíveis necessidades trazidas pelos estudantes negros.

Palavras-chave : Negro; Universidade; Autoeficácia; Estresse.

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