SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.20 número2JUEGOS, AFECTOS Y POTENCIAS: NOVEDADES APARECIDAS EN EL TEATRO DEL OPRIMIDO EN LA SALUD MENTAL índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Contrapontos

versión On-line ISSN 1984-7114

Resumen

FERREIRA, Maria de Fátima de Andrade  y  CARVALHO, Maria Rosário Gonçalves de. MOVIMENTO CULTURAL ARTE MANHA: LUGAR DA ARTE, CORPO E MEMÓRIA AFRO-INDÍGENA NA ESCOLA, CARAVELAS, BA. Contrapontos [online]. 2020, vol.20, n.2, pp.486-507.  Epub 01-Feb-2021. ISSN 1984-7114.  https://doi.org/10.14210/contrapontos.v20n2.p486-507.

Neste artigo, apresento um recorte da etnografia realizada sobre relações interétnicas com um grupo de pessoas que se autodeclaram afro-indígena, em Caravelas, BA e pertence ao Movimento Arte Manha, criado em 1988, com objetivo de luta e resistência negra e indígena. Nele, procuro descrever o lugar da arte, corpo e memória afro-indígena no movimento e na escola, tratando de redes de sociabilidades, “encontros” e zonas de contato. A escolha do tema, como recorte para este trabalho, é o fato de que o grupo trouxe provocações, quando traz repertórios sócio-históricos de suas culturas de origem, a valorização das africanidades do legado africano e a cultura indígena e, por meio de estratégias, se apropria da arte, do corpo e da memória (BOSI,1994) como instrumentos de luta, resistência e práticas educativas. É assim que os afro-indígenas de Caravelas conduzem as teias da memória e a construção de um passado que, por sua vez, é também fruto de criação e de novas experiências subjetivas e afro-indígenas, focando o corpo como centro das políticas, no sentido de (des)racializar e pluralizar espaços sociais, arte, objetos e coisas e traçam esse percurso em busca da memória e da ancestralidade. Na escola, as ações dependem da “necessidade” do grupo, chamadas de interdisciplinares, como entalhe em madeira, desenhos, danças africanas indígenas, roda de conversa para discutir modos de vida afro-indígena. E a escola é espaço privilegiado à realização de ações artístico-culturais. O espaço de trocas de saberes e conhecimentos se estabeleciam entre os participantes de modo transversal.

Palabras clave : Relações afro-indígenas; Arte-corpo; Práticas educativas.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )